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Em mais um contrato suspeito, Patrícia Lopes quer gastar mais de R$ 9,5 milhões por aluguel de máquinas e caminhões

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Amazonas – Nesta quarta-feira (3), uma publicação no Diário oficial dos Municípios (DOM) chamou a atenção dos internautas. Trata-se de um despacho de homologação assinado pela prefeita Patrícia Lopes (MDB) em que prevê o aluguel de máquinas pesadas e caminhões por mais de R$ 9,5 milhões. 

De acordo com o documento, a empresa HSX Engenharia e Construções Ltda inscrita, no CNPJ nº 35.788.297/0001-86, foi a única vencedora da licitação para fornecer os equipamentos à terra do cupuaçu. 

A Prefeitura vai pagar somente para a firma o total de R$ 9.500.981,76 (nove milhões e quinhentos mil novecentos oitenta e um reais e setenta e seis centavos) à HSX, com a finalidade de “prestação de serviços de locação de máquinas pesadas e caminhões com operador, manutenção e sem combustível”.

Conforme o despacho, a eventual contratação é resultado do Pregão Presencial nº 037/2021, e deverá atender “as necessidades da Secretaria Municipal de Infraestrutura e serviços públicos do município de Presidente Figueiredo – AM”.

A validade do acordo é de 12 meses, isto é, por mês, a empresa vai embolsar a quantia de R$ 791,7 mil, que sairá direto do bolso do contribuinte para custear as despesas.

Empresa

De acordo com o cadastro do CNPJ no site da Receita Federal, o empresário Higor Leonardo de Lima Nery é o dono da empresa HSX Engenharia e Construções Ltda. O estabelecimento possui um capital social modesto de R$ 800 mil – valor bem abaixo dos quase R$ 10 milhões que poderá embolsar da Prefeitura de Presidente Figueiredo.

No mercado desde 2019, a firma que atende pela razão social ‘HSX Engenharia’ fica localizada na rua Urutu, no bairro Tarumã, em Manaus, e tem como principal atividade econômica “serviços de engenharia”. Outras 33 atividades secundárias também são listadas no cadastro.

Escândalos recorrentes

A gestão de Patrícia Lopes tem sido constantemente alvo de suspeição. Em junho deste ano, em atitude igualmente suspeita, a prefeita contratou uma empresa sem licitação e nomeou o dono como secretário, conforme noticiado pelo Portal CM7 Brasil. No mês seguinte, a Polícia Federal apontou indícios de fraudes na gestão da prefeita, na operação denominada “Corredeira Inflamável”.

Recém-ocupante do cargo, o fato é que a máquina pública da prefeitura de Presidente Figueiredo é, atualmente, objeto de desconfiança sob a liderança de Patrícia Lopes, que mal sentou na cadeira do executivo municipal e já acumula escândalos.

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