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Servidores do INCRA reclamam do atraso de salários e afirmam que superintendente é um ‘fantasma’

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Manaus – O Sindicato dos Vigilantes de Manaus (Sindevam) vai entrar com uma denúncia no Tribunal de Contas da União (TCU) na próxima semana. De acordo com o Sindicato, a situação dos funcionários terceirizados é crítica no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Cerca de 16 vigilantes que fazem a segurança patrimonial do local estão há seis meses sem receber os pagamentos, ticket-alimentação, pagamento de férias, décimo terceiro salário que deveria ser pago até o dia 20 de dezembro do ano passado, de acordo com a legislação trabalhista. A empresa responsável pelos terceirizados Amazon Security alega que não tem recebido os recursos financeiros do Incra e que não há possibilidade de pagar os funcionários.

De acordo com o proprietário, Carlos Anselmo, a empresa já ajuizou na Justiça uma ação de cobrança e rescisão do contrato com Incra por conta da situação. Porém, ele não soube dizer quanto é o total financeiro devido pelo órgão federal.

Conforme denúncia, não são apenas os funcionários terceirizados que estão enfrentado problemas na Instituição, pois a mesma está em decadência. Telefones fixos estão cortados, contas estão atrasadas, contrato de correio suspenso, ações e projetos também estão retidos. Um servidor disse que em alguns momentos, os próprios funcionários fazem uma ‘vaquinha’ para comprar utensílios para o local de trabalho, com uma lâmpada nova. Além disso, no mês de dezembro do ano passado, 25 computadores que ainda estavam na caixa foram roubados do depósito do Incra.

Segundo os servidores, o Incra foi preenchido por partidos políticos e seus sindicatos brigam entre si pelo poder, o que ocasionou o órgão em situação precária. O atual superintendente do Incra, Sandro Maia Freire, que tomou posse em 26 de julho de 2016, já no governo Michel Temer, indicado por seu padrinho político, o deputado federal Pauderney Avelino (DEM). Mas segundo fontes, Sandro Maia não aparece no Incra há mais de três meses. “É o primeiro superintendente do Incra que é um fantasma”, afirmou ele.

Fonte: Portal do Zacarias:  Afilhado de Pauderney Avelino afunda no caos a superintendência do Incra no Amazonas, onde ele não aparece para trabalhar há mais de 3 meses


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