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Prefeito, vereadores e secretários são presos acusados de incendiar órgãos públicos no Amazonas

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Manaus – Cinco meses após um revolta popular, liderada supostamente por garimpeiros em Humaitá, a Polícia Federal prendeu mais de 10 pessoas no município, nesta terça-feira, 27, por envolvimento no incêndio criminoso dos prédios do Ibama, Icmbio e Incra.

O prefeito Herivaneo Seixas (PROS) é suspeito de ter liderado a ação. O prefeito teria distribuído refrigerantes e bebidas alcoólicas aos manifestantes antes e depois da revolta contra a operação Ouro Fino, desencadeada para combater a extração ilegal de ouro no Rio Madeira.

No dia 27 de outubro do ano passado, a operação apreendeu e destruiu 37 balsas de garimpeiros. Ação levou o grupo a incitar a vingança contra os órgãos ambientais. O caso virou notícia nacional. Herivaneo Seixas aparece em um vídeo comemorando as ações criminosas com populares.  Alguns vereadores e secretários da prefeitura também foram presos e as prisões chegam a 12.

A movimentação de viaturas da PF na sede da prefeitura, nas primeiras horas do dia, chamou a atenção da população.

A Polícia Federal de Rondônia deflagrou a Operação “Lex Talionis”, com o objetivo de coletar provas e de efetuar a prisão de integrantes da associação criminosa que, de forma intencional, provocou incêndio e destruição de bens móveis e imóveis dos órgãos públicos federais IBAMA, ICMBIO e INCRA, em 27 de outubro do ano passado, na cidade de Humaitá/AM.

Os ataques ao patrimônio público ocorreram em represália à Operação Ouro Fino, coordenada pela Superintendência do IBAMA no Amazonas, que contou com a participação da Marinha do Brasil, do ICMBio, da Força Nacional e do Exército Brasileiro.


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