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Ministério Público afirma que a construção da Cidade Universitária está abandonada

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Iranduba – Obras da cidade universitária da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) ainda estão paralisadas no município de Iranduba na região metropolitana de Manaus. Os serviços iniciados em 2014 deveriam ter sido concluídos há três anos. Com pouco mais de 20% da construção foi executada e o contrato com a construtora foi cancelado.

Integrantes da Coordenadoria Infraestrutura e Acessibilidade do Ministério Público de Contas (MPC-AM) visitaram as obras da Cidade Universitária da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) nesta quinta-feira (22). Ao final da vistoria os procuradores apontaram abandona da construção.

A visita a obra da Cidade Universitária teve o objetivo de verificar o atual estágio da obra. “A Dicop já faz uma inspeção concomitante a execução, mas esta visita teve como objetivo acompanhar o andamento/estágio da obra”, disse a procuradora Elissandra Monteiro Freire.

Com uma séries de edificações inacabadas, aos poucos a obra vem sofrendo com desgaste do tempo sob sol e chuva, além de apresentar infiltrações nos pavimentos dos prédios. Com serviços paralisados, os pilares construídos têm sido usados como abrigo por até urubus. A estrutura que isola o canteiro de obras caiu parcialmente deixando livre acesso ao terreno.

O governo do Amazonas alegou falta de recursos para retomar as obras e o estado calcula que os serviços devem alcançar R$ 700 milhões mais que o dobro do valor do projeto lançado em 2012.

Projeto – A cidade universitária, que foi idealizada por Omar Aziz, erguida em Iranduba, região metropolitana de Manaus com a capacidade para abrigar cerca de dois mil estudantes do interior do estado. Inicialmente, estão previstos investimentos na ordem de R$ 300 milhões de reais em infraestrutura com a construção dos espaços acadêmicos da UEA. O complexo também contará com estrutura urbana, incluindo condomínios residenciais, áreas comerciais, de lazer e turismo, além de eixos viários. O projeto inicial prevê um espaço de 13.000.000 metros quadrados, com infraestrutura totalmente planejada. As obras iniciam com a construção da reitoria e dos prédios de ciências da saúde, ciências sociais e de tecnologia, com previsão de inauguração no primeiro semestre de 2014.

 


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