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Eduardo Braga vai processar delator que o acusou de receber propina milionária, sem provas e sem documentos

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O senador Eduardo Braga afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que estuda medidas legais contra Ricard Saud, diretor de relações institucionais da J&F, que disse ter pago R$ 6 milhões a Braga para que ele apoiasse a candidatura de Dilma Rousseff em 2014.

Em nota, o senador pelo PMDB do Amazonas disse que a delação executivo da J&F “contém erros crassos e graves sobre o senador Eduardo Braga”. Na nota, Braga considera que ” Saud é explícito ao afirmar que sua empresa fez doações eleitorais registradas para a campanha de Eduardo Braga ao Senado Federal”.

No entanto, nos vídeos a que a reportagem teve acesso, o executivo não faz tal afirmação. Ele diz que as propinas foram pagas por meio de doação, dinheiro em espécie e notas fiscais ‘frias’, que continham serviços não-prestados.

A nota ainda diz que é uma “inverdade” condicionar o apoio de Braga à Dilma ao pagamento de propinas. ” A relação de proximidade entre ambos remonta ao período em que Dilma foi ministra do governo Lula. No governo Dilma, Eduardo Braga foi ministro de Minas e Energia, líder do governo no Senado e nunca negociou seu apoio à ex-presidente em qualquer base”.

Na delação, Ricardo Saud deixa claro que a briga interna no PMDB tinha o objetivo de enfraquecer Michel Temer, escolhido por Dilma como seu candidato a vice-presidente. Por conta disso, segundo o delator, eles cogitavam apoiar Aécio Neves na corrida presidencial. Os R$ 35 milhões que Saud diz ter pago aos senadores teria servido para “pacificar” o partido em torno da chapa Dilma-Temer. “Foi tratado direto com o bloco de senadores. Eles estavam jogando para impedir o Temer (escolhido de Dilma) de controlar o PMDB”


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