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Corrupção na Samsung “Ministério Público pede prisão do vice-presidente”

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O Ministério Público da Coreia do Sul anunciou um pedido de prisão de Lee Jae-Yong, herdeiro e vice-presidente do grupo Samsung, nesta segunda-feira (16/01). A decisão deveria ter sido tomada no fim de semana, mas o promotor envolvido no caso afirmou, neste domingo (15/01), que levaria em consideração possíveis impactos econômicos decorrentes da prisão do executivo. A companhia tecnológica é uma das marcas mais bem sucedidas do país oriental.

Lee Jae-Yong, de 48 anos, prestou depoimento no fim da última semana. Ele é acusado de pagar suborno para uma “amiga” da presidente Park Geun-Hye, afastada pelo Congresso após denúncias de corrupção. Em novembro, um mandado de busca e apreensão foi realizado na sedde da empresa de tecnologia em busca de provas.

 

Presa, Choi Soon-Sil, de 40 anos, é amiga de longa data da presidente afastada e está sendo julgada e por ter utilizado sua relação com Park para embolsar enormes quantias de dinheiro para uso privados. Em troca, “favores governamentais” eram oferecidos. Ela também é líder uma seita espiritual que forneceria conselhos à política.

O escândalo

A Samsung teria pago, sob autorização de Lee Jae-Young, valores entre US$ 17 milhões e US$ 25 milhões às fundações de Choi. Em troca, a empresa receberia o aval para aquisição de duas subsidiárias tecnológicas das autoridades competentes daquele país em 2015. Outros conglomerados como Hyundai, SK, LG e Lotte também são investigados por fraude, suborno e corrupção.

Segundo informam as agências internacionais, Lee Jae-yong e é filho do presidente da Samsung, Lee Kun-hee, e neto do fundador da empresa. O executivo é, até o momento, o grande responsável pela companhia, uma vez que o pai está hospitalizado desde 2014 após sofrer um infarte.

A presidência

O Tribunal Constitucional está decidindo se deve confirmar ou revogar o voto de impeachment. Se Park for forçada a deixar o cargo, uma eleição presidencial será realizada em 60 dias. Entre os candidatos esperados está o ex-secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Logo após o escândalo político estourar, milhões de sul-coreanos foram às ruas exigir a saída da presidente.


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