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Servidores se concentram para passeata na Zona Sul

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RIO – Servidores públicos estaduais se concentram desde as 14h no Largo do Machado, na Zona Sul, para passeata contra atrasos em pagamentos pelo estado e por melhorias nas condições de trabalho. Eles demonstram irritação e incertezas com a decisão do governo de parcelar salários – que foi confirmada por fontes do governo. A expectativa é que sejam recebidos pelo governador em exercício, Francisco Dornelles.

Ao todo, 30 sindicatos e duas associações, em um total de 32 categorias, participam do protesto, segundo o Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais. Segundo o MUSPE, 16 categorias estão em greve. Entre elas, policiais civis, professores estaduais e funcionários do Detran.

– Tem dinheiro, a gente sabe que tem dinheiro. Que suspendam as isenções fiscais. Tribunal de Contas, faça o seu papel. Lava Jato, chegue no Rio de Janeiro – gritou um representante do movimento, do alto do carro de som.

O professor universitário Carlos Eduardo de Souza, que leciona na Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) viajou cinco horas e meia de ônibus para comparecer ao ato, junto com colegas. Conta que o campus em Campos dos Goytacazes está com telefone cortado:

– Como estamos longe da capital e somos uma universidade pequena, temos sofrido. Já não temos telefone e estamos com ameaça de corte de luz e água. Está difícil, a bolsa dos alunos não está sendo paga. Os alunos não conseguem se manter e estão deixando a universidade – reclamou.

Já o presidente da Associação de Policiais Militares do Estado do Rio de Janeiro, Wagner Luís, disse que, além dos atrasos nos pagamentos, PMs sofrem com a falta de comida nos batalhões:

– Os policiais estão com problema na questão da comida. A alimentação do estado parou de ser fornecida. O PM tem uma escala extremamente puxada e o salário não condiz.


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