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Remédio utilizado para tratar malária pode proteger fetos contra zika

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RIO – Um remédio usado no tratamento de doenças como a malária pode ser eficaz para proteger o cérebro de fetos contra a infecção pelo vírus da zika, como mostrou reportagem do Jornal Nacional, neste sábado. Pesquisadores alertam, porém, que antes de liberar o uso serão necessários testes em humanos.

A descoberta é importante na luta contra o vírus da zika e pode ser uma arma poderosa no combate à microcefalia e aos danos cerebrais causados pela doença, principalmente em fetos.

A equipe do instituto de Biologia e do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ e do instituto D’Or, comprovou que o medicamento cloroquina pode evitar que o vírus da zika danifique as células nervosas em formação.

— A cloroquina mostrou aqui no laboratório que é muito eficiente para impedir a infecção de células que estão se tornando neurônios durante o desenvolvimento do sistema nervoso e isso é muito importante no contexto da microcefalia porque aparentemente os estudos estão mostrando que o cérebro dos fetos é mais suscetível a essa infecção logo no início da gestação. Como a cloroquina é segura pra se usar com gestantes, o que a gente viu é que existe esse potencial de se usar a cloroquina em mulheres grávidas e a impedir que as células do sistema nervoso central do feto sejam infectadas — disse Loraine Campanati, professora do Instituto de Ciências Biomédicas.


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