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Pezão ainda não tem previsão de alta hospitalar

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RIO – O governador Luiz Fernando Pezão segue internado no hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo. Segundo os médicos responsáveis por seu atendimento, os parâmetros laboratoriais de Pezão apresentam melhora e seu quadro clínico é considerado estável. O governador está no quarto e continua recebendo antibiótico intravenoso. Ainda não há previsão de alta.

Pezão voltou a ser internado, nesta terça-feira, em razão de uma infecção na região onde foi inserido um cateter, na altura da clavícula, para ajudar na quimioterapia. Ele estava em Piraí com a Pezão – 31/03 família e estava com volta prevista ao hospital na quinta-feira, data em que faria novos exames. Pezão já foi submetido a um primeiro ciclo de quimioterapia para combater um linfoma não-Hodgkin e, de acordo com a assessoria do governo do estado, reagiu bem às primeiras três sessões para aplicação dos medicamentos. O tratamento ainda incluirá de seis a oito ciclos de 21 dias, sendo três dias de quimioterapia e 18 dias de descanso.

O governador ficou internado por 19 dias no hospital, entre 12 e 31 de março, e teve alta no dia do aniversário da mãe, Dona Ecy. Na época, ele chegou a declarar na sua página pessoal no Facebook que a mãe dava sorte a ele. Quando teve alta, Pezão deixou o hospital ao lado da mulher Maria Lúcia, do filho Roberto e da sobrinha Luísa.

SAIBA MAIS SOBRE O LINFOMA NÃO-HODGKIN

De acordo com o Inca, o número de casos novos da doença esperados para o ano de 2016 é de 10.240, sendo 51% (5.210) em homens e 49% (5.030) em mulheres. O Linfoma não-Hodgkin ocupa a 11ª posição entre os tipos de câncer mais frequentes, excluindo o câncer de pele não melanoma e, aproximadamente, 52% dos casos novos são esperados somente na Região Sudeste. A taxa de mortalidade prevista para o linfoma não-Hodgkin é de 4.154 pacientes em 2016, sendo 2.303 homens e 1.851 mulheres.

Segundo a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), os tipos mais comuns de linfoma não-Hodgkin são os de células B (a maioria dos casos é folicular, difuso de grandes células e linfoma de células do manto) e de células T. O perigo maior é quando a doença avança, se dissemina para outros órgãos e acomete a medula óssea. Ainda segundo a associação, as chances de cura da doença são, em média, de 60 a 70%, mas é importante que ela seja descoberta logo no início.

Os principais sintomas do linfoma não-Hodgkin são: aumento dos gânglios linfáticos sem dor (carocinhos, que geralmente aparecem na região do pescoço, virilha e axila), febre e fadiga, suor noturno, perda repentina de peso, aumento do volume do tórax e do abdômen, tosse, falta de ar e dor na região do tórax e aumento do baço (também chamado de esplenomegalia).

Segundo a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), os tratamentos mais utilizados para combater a doença são quimioterapia, imunoterapia e, em alguns casos, radioterapia e transplante de medula óssea.


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