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Pesquisadores estudam medicamentos para serem usados por grávidas com zika

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RIO — Um grupo de pesquisadores do instituto D’or de Pesquisa e Ensino (IDOR) e da UFRJ testam, no momento, medicamentos já existentes no combate ao ataque do vírus zika ao tecido cerebral. O mesmo grupo publicou ontem, na revista Science, o resultado de um estudo que correlaciona a infecção pelo vírus à ocorrência de microcefalia.

A pesquisa feita em microcérebros mostrou que em apenas 11 dias após a infecção o crescimento dessa estrutura é reduzido em 40%. Ainda segundo o estudo, o vírus não só causa alterações na morfologia nesses organoides como destroem totalmente as células neurais.

Durante coletiva na Academia Brasileira de Ciências, no Centro do Rio, o neurocientista Stevens Rehen, que lidera o grupo, disse que no momento são testados dez medicamentos, sendo que um já apresentou resultados promissores na proteção do microcérebro ao ataque do vírus.

— Estamos há três semanas trabalhando com medicamentos já usados para outras doenças, que podemos acelerar o uso por grávidas. A expectativa é que, nos próximos meses, estaremos divulgando esse resultado em alguma revista especializada — afirmou Steven, que, com outros nove pesquisadores, conseguiu chegar, em apenas 25 dias de experimentos, ao resultado publicado Science.


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