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Idosa cai, fratura o fêmur e bombeiros não aparecem para socorro

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RIO – A agonia de uma senhora de 72 anos deixou pedestres perplexos no Centro do Rio, no fim da tarde deste sábado. Ângela Maria Amorim Sperduto atravessava a Rua do Riachuelo, na altura da Rua André Cavalcanti, com sacolas de compras, quando caiu e fraturou o fêmur. A idosa esperou mais de duas horas pelo socorro do Corpo de Bombeiros, segundo testemunhas, que não chegou.

Serguei Guido Miranda, de 43 anos, chegava ao supermercado na região quando percebeu que a aposentada precisava de ajuda. Só ele ligou para o Corpo de Bombeiros, cujo quartel central fica a cerca de 500 metros do local, seis vezes. Outras pessoas que também se aproximaram chamaram a ambulância, mas não foram atendidos.

— Foram duas horas e 20 minutos de espera. Pelo telefone, os bombeiros falaram que estavam com número reduzido para atendimento. Depois, me ligaram dizendo que conseguiram arrumar uma ambulância para ir ao local. Mas, a demora foi tão absurdo que o irmão de Ângela chegou antes e fez a remoção — contou Miranda, indignado. — Total negligência do estado. Se ela tivesse perdendo sangue ou fosse um problema cardíaco, o final teria sido pior — desabafou.

A idosa foi removida no carro do próprio irmão, que é ortopedista. Questionado, o Corpo de Bombeiros ainda não comentou o assunto.


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