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Aéreas pedem reforço na segurança dos aeroportos para Olimpíada do Rio

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BRASÍLIA – Presidentes de companhias aéreas brasileiras foram ao Palácio do Planalto nesta terça-feira pedir mais segurança nos aeroportos para os Jogos Olímpicos. Foi enfatizado que a demanda não se restringe ao Rio.

Representantes da Latam, Gol, Avianca e Azul, além da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) foram recebidos pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Além de pedir mais segurança nos aeroportos para a Olimpíada do Rio, que começa em um mês, o grupo demandou apoio do Planalto em três pontos principais: um teto para o ICMS sobre querosene de aviação – há um projeto no Senado -, o código brasileiro de aviação – que tramita em comissão da Câmara -, e estatuto dos aeronautas. As aéreas também mostraram preocupação com redução de rotas e cobranças de bagagens e conexões.

Na última quarta-feira, um dia depois do atentado no maior aeroporto de Istambul, na Turquia, matando ao menos 42 pessoas, o ministro dos Transportes e Aviação Civil, Maurício Quintella, havia afirmado que pedirá reforço na segurança das áreas públicas dos aeroportos brasileiros durante os Jogos Olímpicos.

Servidores da Segurança Pública do Rio protestaram nesta segunda-feira no aeroporto Tom Jobim, o Galeão, com faixas aos turistas com os dizeres em inglês “bem-vindos ao inferno”. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse à CNN que o governo estadual faz um trabalho “horrível, terrível” na segurança, mas afirmou ao GLOBO que a situação não afetará a Olimpíada, mesmo sendo “muito ruim”.

— Quando baixam a Força Nacional, o Exército, as Forças Armadas, eles resolvem. O problema é depois que eles vão embora — disse Paes.


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