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Diretor de ‘A terra prometida’ promete trama mais ágil que ‘Os dez mandamentos’

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RIO — Após a morte do libertador Moisés ao fim da segunda parte de “Os dez mandamentos”, o conquistador Josué (Sidney Sampaio) assume o lugar de líder dos hebreus em “A terra prometida”, que estreia hoje, às 20h30m, na Record.

Com 130 capítulos ao custo de R$ 650 mil cada um, a história acompanha o personagem bíblico na missão de liderar as 12 tribos de Israel na conquista de Canaã, a terra prometida do título. Até o destino final, o autor Renato Modesto avisa que as cenas de batalha estão garantidas.

— É uma história épica, de guerra. Os hebreus passam a novela vencendo outros povos até alcançar a terra prometida — explica ele, que conversou com Vivian Oliveira, autora de “Os dez mandamentos”, para afinar a sequência.

Além de se basear em histórias da Bíblia, Modesto usou licença poética para incluir novos personagens nas tramas paralelas, procurando respeitar os costumes da época, 1.200 a.C.

— A história é ágil, com muitos acontecimentos, viradas. Tem romance, traição. É tudo bem grandioso, como o período pede. O atrativo é um personagem bíblico, mas se trata de um folhetim — afirma Modesto, inspirado ainda por romances de capa e espada como “O conde de Monte Cristo” e “Os três mosqueteiros”.

Alexandre Avancini, o diretor das duas primeiras partes, continua por trás das cenas de “A terra prometida”. E, se nos capítulos anteriores as sensações foram a abertura do Mar Vermelho e a Rebelião de Corá, agora o momento mais esperado deve acontecer no capítulo 60, com a queda das muralhas de Jericó.

“QUASE UM ROAD MOVIE”

A passagem, repleta de efeitos especiais e figurantes, registra a tomada da cidade de Jericó pelo povo hebreu, depois de um cerco de seis dias liderado por Josué.

— É um evento bastante conhecido da trajetória dele — comenta Avancini. — Mas a própria trama é quase um road movie, são muitas etnias, muitos povos diferentes. O Moisés era um libertador, o Josué é um conquistador, o que torna a novela muito dinâmica. Não tem barriga.

Antes de encarnar Josué, Sidney Sampaio já era conhecido de novelas da Globo, despontando na temporada 2001/2 de “Malhação” como galã.

— Josué é um líder, exposto como um ser humano. Ele teme, se preocupa, sente dor — lista o ator, que comenta a cena mais difícil até o momento: — O discurso dele incentivando os hebreus à guerra exigiu vigor.


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