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Em plena Eurocopa, greve contra reforma trabalhista fecha torre Eiffel

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PARIS – Além de protestos nas ruas, as manifestações contra a reforma trabalhista na França levaram à paralisação de taxistas e ferroviários, assim como ao fechamento da torre Eiffel nesta terça-feira.

A empresa que gerencia a torre Eiffel indicou em comunicado que o monumento permanecerá fechado nesta terça-feira porque a greve de seus trabalhadores impede que a empresa garanta a segurança do público.

Já os taxistas bloquearam temporariamente algumas das principais ruas da capital. E sete sindicatos e organizações de estudantes convocaram marchas contra a proposta de reforma trabalhista, que está sendo debatido no Senado.

Em um protesto separado, os pilotos da Air France continuaram com sua greve para pedir melhores condições de trabalho. Cerca de 20% de todos os voos da companhia foram cancelados, informou a aérea.

Sob forte presença policial, dezenas de milhares de pessoas se manifestaram em Paris contra mudanças nas leis trabalhistas que facilitarão a contratação e a demissão de trabalhadores. Como houve confronto entra polícia de choque e manifestantes mascarados em outros protestos, 130 pessoas foram proibidas de entrar no Centro de Paris pelo chefe do órgão na capital, Michel Cadot.

O sindicato de trabalhadores CGT afirmou que a marcha em Paris seria a maior demonstração de força desde o início dos protestos contra a reforma trabalhista, no início de março.

— Este não é o fim. A luta está longe de terminar — afirmou o líder da CGT, Philippe Martínez.

Cerca de 700 ônibus transportaram manifestantes de toda a França até a capital para participar da marcha. Além disso, estavam marcados atos de apoio à causa em outras cidades do país.

Os sindicatos CGT e Force Ouvrière afirmam que a reforma minará os padrões de proteção trabalhista. O governo e o sindicato CFDT argumentam o contrário, dizendo que as mudanças ajudarão a enfrentar uma taxa de desemprego de 10%.

Pesquisas de opinião indicam que 80% dos eleitores estão descontentes com a reforma, mas também sugere que o movimento de protesta já não tem o apoio da maioria dos franceses.


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