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Diante da crise energética crise, Venezuela estica feriado de Páscoa

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CARACAS – A Venezuela viverá um feriadão de uma semana, enquanto o governo luta com uma crise energética cada vez mais profunda. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, deu três dias a mais de folfa na próxima semana, estendendo o feriado de dois dias da Páscoa, segundo um pronunciamento no Diário Oficial do país publicado na terça-feira.

A ideia original de Maduro era diferente. No fim de semana, ele disse que o feriado prolongado só seria válido para funcionários estatais.

O governo tem racionado energia elétrica e suprimentos de água por todo o país há meses e pediu aos cidadãos que evitem desperdiçar, enquanto a Venezuela enfrenta um seca prolongada que derrubou a produção das usinas hidrelétricas.

Os socialistas, que estão no poder, culpam o fenômeno meteorológico El Niño e uma “sabotagem” de inimigos políticos pela escassez. Já os críticos do governo apontam a falta de manutenção e pouco planejamento.

— Nós estamos esperando, se Deus quiser, chuvas virão — disse o presidente em um pronunciamento nacional no sábado. — A economia é de mais de 40% quando essas medidas são tomadas. Estamos alcançando um lugar difícil que estamos tentando administrar.

Na semana passada, o ministro da Energia venezuelano, Luis Motta Dominguez, alertou que os níveis de água na represa Guri, uma das principais fontes de energia no país, tinha chegado a níveis críticos. Na quarta-feira, contudo, ele insistiu que a rede elétrica na Venezuela não está à beira de um colapso, mas implorou ao setor privado que considerasse o pedido do presidente.

— Eles podem indiretamente cumprir o decreto, isso é uma questão de cooperar — afirmou o ministro em uma entrevista veiculada na rede Venevision.


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