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Trabalho de cães policiais ajuda a localizar drogas e até pessoas perdidas no Amazonas

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Manaus – Desde 2002, a Companhia Independente de Policiamento com Cães (CIPCães) da Polícia Militar do Amazonas está em atividades. O trabalho dos cães é empregado desde ocorrências envolvendo artefatos explosivos, tráfico de drogas, captura de foragidos, faro de cadáveres e ações cívico-sociais até a busca por pessoas perdidas.

Atualmente, a companhia é composta por 30 cães de raças como Rottweiller, Dobermann, Pastor Alemão e Belga Malinois, Labrador e Rastreador Brasileiro.

A grande concentração dos cães se encontra em Manaus, mas a companhia enviou alguns para o interior do Estado, principalmente para o trabalho de faro de narcóticos. Os animais são essenciais no trabalho das forças de Segurança do Amazonas. Os treinamentos com eles ocorrem duas vezes por dia.

Segundo o subcomandante do CIPCães, Elton Calado, o trabalho com os animais é feito desde o nascimento. “São feitos vários testes com o filhote e a escolha depende da aptidão do cão. O que gostar de morder provavelmente será um bom cão de guarda e proteção, o que usar mais o olfato poderá ser treinado para farejar entorpecente ou explosivo”, disse o subcomandante.

O pastor belga malinois Zeus está em atividade na Secretaria de Segurança Pública, especificamente na Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Seai), desde o mês de novembro de 2017. Com um currículo invejável, ele é habilidoso e já participou de diversas atividades policiais, tanto terrestres quanto aquáticas, e tem larga experiência em farejar drogas.

O diretor de Inteligência da Seai, Denis Pinho, diz que o cão atua em operações difíceis. “A última operação, realizada no mês de outubro, foi uma missão difícil, onde os policiais não sabiam onde estava escondida a droga no caminhão”, comentou.

Zeus, com a ajuda de seu faro, localizou 300 quilos de basta-base de cocaína. “Na primeira verificação não foi encontrado nenhum entorpecente, mas o cão, devido a sua perícia, conseguiu detectar que a droga estava escondida embaixo da carroceria de um caminhão baú”, disse Pinho. “Os criminosos passaram graxa na droga tentando enganar o faro do animal, mas não foi possível, pois mesmo assim ele conseguiu identificar o entorpecente”, acrescentou.


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