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Responsável por ‘lixão clandestino’ na zona leste de Manaus é indiciado por crime ambiental

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Manaus – Um segurança do chamado “Lixão do Amorim”, de nome não divulgado, foi indiciado por crime ambiental após ser flagrado, pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), no lixão clandestino, que funciona desde 2017 na estrada da Colônia Antônio Aleixo, Distrito Industrial 2, zona leste de Manaus.

O Ipaam informou ainda que o proprietário do terreno já foi identificado e também será indiciado, nos próximos dias, por crime ambiental. A ação contou com o apoio do Batalhão de Policiamento Ambiental e da Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente (Dema).

De acordo com o gerente de Fiscalização, Hermógenes Rabelo, o proprietário já havia sido multado, e o terreno foi embargado. “Desde 2017 o Instituto vem acompanhando a situação e evolução deste lixão, e constatamos que a atividade continua, apesar da área ter sido embargada. Agora vamos aguardar os procedimentos criminais para que o responsável seja punido severamente”, informou.

No local, o segurança informou não ser o dono do lixão, e disse que prestava serviços esporádicos para o proprietário. “Ele foi encaminhado pelos policiais do Batalhão de Policiamento Ambiental para prestar esclarecimentos na Dema”, completou Rabelo.

Resíduos 

No lixão foram encontrados resíduos domésticos e industriais, e dois tratores, um deles danificado e outro utilizado para aterrar o lixo. Os resíduos ainda estavam produzindo fumaça devido a recente combustão.

Histórico 

A equipe técnica esteve pela primeira vez no local em julho de 2017, e na ocasião foi impedida de fiscalizar o local. Ainda no mesmo mês, a equipe retornou e conseguiu acesso à propriedade. Durante esta fiscalização, foi constatado que o responsável realizava atividade não autorizada, pelo que ele teve a propriedade embargada, além de ser multado em R$ 309 mil.

Já em outubro de 2018, ao retornar ao “lixão clandestino”, a equipe técnica informou que a atividade irregular permanecia. Nesta fiscalização novamente foram aplicadas multas, totalizando R$ 1 milhão.

 


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