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Primeira-dama participa de Simpósio Internacional sobre Diversidades Políticas e Ambientais

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Manaus – O Empoderamento da Mulher foi um dos temas discutidos durante o Simpósio Internacional de Diversidades Políticas e Ambientais, realizado na sexta-feira, 3/8, no Centro Administrativo Desembargador José Jesus Ferreira Lopes, prédio anexo do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), zona Centro-Sul.

Dividindo a mesa com a desembargadora Socorro Guedes, do TJAM, que presidiu o evento, a primeira-dama e presidente do Fundo Manaus Solidária, Elisabeth Valeiko Ribeiro, compartilhou suas experiências contribuindo para o debate, destacando a importância da figura feminina para a sociedade e do importante papel que as mulheres desempenham dentro do poder público do município.

“Nós fazemos a diferença. Você é mulher, você é tão capaz quanto o homem. Não é o sexo que vai dizer se você é capaz ou não, é a tua vontade de mudar, é a tua experiência. Eu acredito muito que a experiência de cada um contribui para que essa mudança possa existir. E eu, como mulher, falo da minha experiência, como falei aqui no Simpósio, que da porta para dentro todos nós temos nossas dificuldades, nossos problemas e não é nenhum nome de primeira-dama, doutora que muda isso. Acho que empoderamento está acessível para todas as mulheres, da senhorinha do bairro mais necessitado à mulher que é doutora. Temos que tomar conta do que é nosso”, destacou a primeira-dama, prestigiada de perto pelo prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto.

Para a desembargadora Socorro Guedes, a discussão sobre o assunto mostra que a disputa com o sexo masculino é para somar e que o objetivo da mesa de conversa era justamente levar mais questionamentos para que as mulheres conquistem seus espaços.

“A primeira-dama Elisabeth foi muito feliz no momento em que ela diz que nós não podemos esperar, o momento é agora. Realmente é assim, não se pode deixar para amanhã, é preciso que cada um faça uma reflexão, cada mulher da sociedade amazonense pense ‘como eu estou vivendo a minha realidade, o fato de ser mulher. Eu estou acomodada, estou apática ou estou arregaçando as mangas primando sempre mais pela minha educação e em busca de um melhor espaço dentro da sociedade amazonense?”, ressaltou a desembargadora.

A mesa sobre o mesmo tema foi composta, ainda, pela delegada Débora Mafra, titular da Delegacia da Mulher, pela médica Ione Brum, diretora da faculdade de Medicina da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), e pela professora do curso de Direito da Ufam, Marina Araújo.

Também foram abordados durante o evento temas como Justiça Ambiental, Direito e Sociedade, Educação, Quinto Constitucional, Direito Eleitoral, Comunicação Ética na Era Digital, dentre outros.


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