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Prefeitura e Abrasel estudam parceria para fiscalização e orientação no setor de alimentos

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Manaus – A Vigilância Sanitária da Prefeitura de Manaus (Visa Manaus) e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) estudam estratégias conjuntas para intensificar as ações de orientação e fiscalização na área de alimentos. Em reunião na sede da Visa Manaus, na última terça-feira, 25/9, representantes dos dois órgãos estabeleceram a criação um plano educativo voltado para a população e para o setor regulado.

“O objetivo é melhorar a prestação de serviços na área de alimentos”, disse a diretora da Visa Manaus, Maria do Carmo Leão, destacando que o trabalho em parceria com a Abrasel pode fortalecer e ampliar a atuação da vigilância sanitária. Segundo ela, as ações devem alcançar grandes e pequenos estabelecimentos da capital, com previsão de iniciar pelo centro da cidade, onde se concentra um grande número de bares, lanchonetes, restaurantes, pizzarias e quiosques.

De acordo com a diretora, além da qualidade dos serviços formais, é preocupação dos dois órgãos o comércio informal. “Sabemos que a informalidade cresceu nos últimos anos, em função da crise econômica e, embora não exista levantamento sobre os serviços clandestinos, vamos procurar atrair os vendedores para mostrar a importância da regularização, oferecendo orientação sobre o licenciamento sanitário e as normas de qualidade para a produção e venda de alimentos prontos ou semiprontos”, destacou Maria do Carmo.

A gerente de Vigilância de Produtos da Visa Manaus, Hellen Souza, ressaltou que a fiscalização da qualidade dos alimentos também deve ser feita pela população, por isso, o trabalho de orientação será estendido aos consumidores. “É importante avaliar a higiene do local de venda, o asseio e o cuidado dos vendedores no manuseio do alimento e as condições de armazenamento dos produtos para evitar riscos à saúde”, orientou a gerente.

Segundo ela, para reduzir os riscos à saúde, é preciso que a população observe, principalmente, se o local é limpo e organizado, se os funcionários uniformizados, limpos e sem adornos, se os utensílios são específicos e bem higienizados, se os alimentos estão fora do alcance de insetos e poeira e se as lixeiras são de material lavável e se permanecem fechadas e limpas.

Hellen lembrou que, entre os problemas associados ao consumo de alimentos mal produzidos ou conservados, estão as doenças de transmissão alimentar (DTAs). “Essas doenças são causadas por vírus, parasitas e bactérias e são identificadas inicialmente por sintomas como náuseas, febre, vômitos, cólicas, diarreias e mal-estar”. O Ministério da Saúde informa que existem mais de 250 tipos de DTAs, incluindo o botulismo e a infecção por salmonela, considerados de alta gravidade.

Participaram da reunião na Visa Manaus o conselheiro da Abrasel Amazonas, Fábio Cunha, e a advogada da entidade Andreia Mattos.


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