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Prefeitura de Manaus dá início a 12ª Mostra de Direitos Humanos

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Manaus – A sétima arte invadiu a cidade de Manaus, com a 12ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos. Na solenidade de abertura, a Prefeitura de Manaus estendeu o tapete vermelho para o evento que aconteceu, na noite de segunda-feira, 3/12, no Les Artistes Café Teatro, Centro.

A mostra é uma iniciativa do Ministério dos Direitos Humanos e Instituto Cultura em Movimento (Icem), em parceria com a Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc) e a produtora local AmazonFilm.

Representando o prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto, o secretário chefe da Casa Civil, Arthur Bisneto, destacou que nesta 12ª edição, o tema é a celebração dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ele ressaltou ainda, a importância de participar da mostra e debater temas ligados aos direitos humanos

“Esse projeto deve ser abraçado pela população. Convido a todos que venham, participem, assistam os filmes e vejam a realidade de muitas diferenças que já deveriam ter essas barreiras ultrapassadas. Direitos humanos é você entender o próximo, entender as diferenças e viver com base em muito respeito”, pontuou Bisneto.

As sessões são gratuitas e estarão em cartaz, até a próxima sexta-feira, 7, no Les Artistes Café Teatro, localizado na avenida 7 de Setembro, 377, Centro.

Divulgação

Para o representante do Icem, Ricardo Favilha, a parceria do poder público é fundamental na articulação de um evento que divulga a educação em Direitos Humanos para a população.

“Precisamos conscientizar que esses 30 artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, têm o intuito de que cada indivíduo alcance aquilo que é o direito mais básico de todos. Como ser feliz do jeito que é, ser compreendido pelos demais e compreende-los, ou seja, compartilhar da vontade de viver feliz em comunidade, pois não dá para ser um solitário numa ilha deserta no mundo atualmente”, frisou Favilha.

Ao todo, serão exibidos 40 filmes, divididos em quatro mostras: Temática, Panorama, Mostrinha, dedicada ao público infanto-juvenil, e Homenagem, que celebra a carreira do ator e diretor Milton Gonçalves.

“Nós precisamos fazer com que a cidade de Manaus entenda a importância dos Direitos Humanos, da pessoa com deficiência, grupo LGBT, entre outros. Precisamos trabalhar essa temática com clareza para que Manaus veja, entenda e absorva o conteúdo para aplicarmos no dia a dia”, disse o secretário da Semasc, Dante Souza.

O objetivo da mostra cinematográfica é consolidar a cultura e a educação em Direitos Humanos, abrindo espaço para o debate e discussão por meio da linguagem audiovisual, contribuindo para o exercício da solidariedade, do respeito às diversidades e da tolerância.

“Na mostra Panorama temos 25 filmes que tratam em seu conjunto, dos 30 artigos e 46 temas encaixados na Declaração dos Direitos Humanos. Na sessão homenagem, teremos cinco longas metragens, que homenageiam o ator Milton Gonçalves, grande ícone do cinema e televisão brasileira engajado nas questões sociais. Além disso, temos os filmes da categoria mostrinha com quatro mostras voltadas para o público infanto-juvenil com animações lúdicas”, explicou o representante do Icem.

Estreia

Na abertura da mostra dois filmes foram exibidos na estreia. O documentário “Nós”, do diretor Thiago Simas, classificação livre, que mostra a trajetória cíclica dos refugiados por meio dos tempos, uma reedição de acontecimentos passados.

A segunda sessão da noite ficou por conta do filme de ficção “Do Outro Lado”, dos diretores Bob Yang e Frederico Evaristo, classificação livre. O audiovisual trata da temática LGBT.

Programação

Nesta terça-feira 4, a mostra exibirá os filmes da categoria Mostrinha, a partir das 10h, classificação livre.

– Príncipe da Encantaria – 11 minutos

As margens do Rio Negro a imaginação de Aninha cria asas enquanto Vó Esmeralda, conta-lhe a estória de Benito, o boto cor de rosa.

– A Natureza Agradece – 14 minutos

Bernardo vive em um pequeno rancho cheio de diversidade ambiental, um dia uma fábrica aparece colocando em risco toda a natureza.

– A Câmera do João – 22 minutos

Uma faixa de luz passa por uma pequena perfuração, e se faz imagem. João descobriu que fotografias são heranças.


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