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Pai denuncia falta de remédios e médicos no Hospital Joãozinho: “minha bebê tá pior do que entrou”; veja vídeo

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Pai denuncia falta de remédios e médicos no Hospital Joãozinho: "minha bebê tá pior do que entrou"; veja vídeo

Brasil – Uma grave denúncia expõe a precariedade do sistema de saúde no Hospital e Pronto-Socorro da Criança – Joãozinho, localizado na avenida Cosme Ferreira, bairro São José I, zona Leste de Manaus.

A família de uma bebê de apenas 9 meses, internada desde o dia 3 de dezembro, relata que a criança não apenas deixou de apresentar melhora, mas teve seu estado de saúde agravado durante a internação. Segundo o pai, o local enfrenta falta de medicamentos, seringas e materiais básicos, além de problemas no atendimento médico.

Veja vídeo:

“Minha filha entrou aqui respirando normalmente, e agora está com uma sonda de oxigênio. Ao invés de melhorar, a condição dela só piora. Como é que a gente vem para um pronto-socorro de urgência e, em vez de cuidar, a situação se agrava?”, desabafou o pai.

A ausência de um pneumologista é outro ponto crítico. O pai da criança reforça que a presença de um especialista seria essencial para o acompanhamento do quadro de saúde da filha, mas o hospital não dispõe desse profissional. Apesar de prometerem a transferência da bebê para o Instituto da Criança do Amazonas (ICAM), onde há o especialista, o procedimento nunca foi realizado. “Alegam que não há leitos disponíveis, mas a minha filha está em uma situação que requer cuidado imediato”, acrescentou.

A situação no hospital é descrita como caótica. “As enfermeiras não têm seringas nem outros materiais básicos para atender minha filha. E a pediatra não sabe lidar com o caso. Estão trocando o antibiótico dela o tempo todo, sem um acompanhamento adequado. É desesperador”, declarou o pai, que clama por uma solução urgente.

Essa não foi a primeira vez que a família buscou atendimento no Hospital Joãozinho. Antes da internação, a bebê havia sido levada ao local, mas foi liberada sem a devida avaliação, segundo relatos. A falta de estrutura e profissionais capacitados no hospital não só compromete a saúde da bebê, mas também expõe um problema maior: a vulnerabilidade do sistema público de saúde infantil na região.

A reportagem tentou contato com a Secretaria de Saúde do Amazonas (SES-AM) para obter esclarecimentos sobre as condições do hospital e as medidas que serão tomadas para garantir o atendimento adequado à criança, mas até o fechamento desta matéria, não obteve resposta.

Enquanto isso, a família segue na esperança de uma transferência que, ao menos, possa oferecer uma chance real de recuperação para a bebê. O apelo é claro: providências precisam ser tomadas com urgência para evitar que tragédias como essa continuem ocorrendo.


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