Mulher “ressuscita” em Manaus após ser dada como morta na Fundação CECON
Manaus – Na noite desta sexta-feira (18), a saúde pública do Amazonas foi palco de mais um episódio surreal, digno de um roteiro de filme de drama. Uma mulher, declarada morta na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (CECON), “voltou à vida” após a família chamar um pastor para uma última oração de despedida. No entanto, o caso não teria sido um ‘milagre sobrenatural’, mas o erro do local em constatar se a mulher havia de fato falecido. Testemunhas dizem que a mulher chegou a ser colocada em um saco de cadáver e estava prestes a ser encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML), quando algo inesperado aconteceu.
Conforme os relatos, a família da vítima, incrédula e desamparada diante da aparente morte da mulher, decidiu tomar uma medida desesperada: buscar o corpo e chamar um pastor como último recurso. Durante a oração realizada sobre a mulher, para surpresa geral, a suposta “falecida” abriu os olhos e demonstrou sinais de vida, causando espanto entre os presentes.
A família, atônita e indignada com a situação, não perdeu tempo: retirou a mulher do CECON e “pegou o beco”. Desde então, nenhum integrante da família retornou à instituição para maiores esclarecimentos ou a retomada de cuidados médicos da paciente naquele local. Já a direção do hospital preferiu o silêncio, sem emitir qualquer nota oficial sobre o ocorrido. Mas o caso rapidamente ultrapassou os bastidores da Fundação e chegou aos ouvidos da imprensa.
Agora por trás de um acontecimento inusitado, algumas perguntas feitas pela população surgem entre os corredores destas unidades sobre os “serviços” de Saúde do Estado: “se a equipe teria errado até mesmo em confirmar um óbito, como confiar nos diagnósticos e tratamentos oferecidos? Será que casos assim nos hospitais do Amazonas são mais comuns do que se imagina?”, é o que muitos estão se perguntando neste momento.