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‘Manaus está livre de cheque especial’, afirma Arthur ao exaltar equilíbrio financeiro da prefeitura

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Manaus – Mais que lançar o novo “Pacote de Modernidade” da Prefeitura de Manaus e todas as vantagens que serão oferecidas a servidores e contribuintes, o prefeito Arthur Virgílio Neto mostrou, durante a apresentação das novas ferramentas de gestão, realizada nesta quarta-feira, 1° de agosto, no auditório da Casa Militar, zona Oeste da capital, que a administração pública deve ter critérios e metas tão rígidas, ou até mais, quanto as praticadas na iniciativa privada.

“É preciso gerir com responsabilidade, sabendo onde se quer chegar, sem gerúndios e com ações claras e que deem resultados palpáveis. É assim na iniciativa privada, é preciso fazer prosperar. E acredito que Manaus prosperou muito. Não resolvemos tudo, mais fazemos tudo que está ao nosso alcance para torná-la uma cidade respeitada, competitiva e que possa colher bons resultados para o seu povo”, afirmou prefeito.

Virgílio foi ainda mais ácido ao comparar o desempenho de Manaus ao de outras capitais e Estados brasileiros. “Não é bonito bancar o engraçadinho e gastar dinheiro para depois ficar encalacrado com a Lei de Responsabilidade Fiscal, como o que está acontecendo com o governo estadual”, disparou. “O fato é que Manaus agradece quando recebe ajuda, mas está livre do cheque especial. Manaus vive independente e não precisa de ninguém para investir R$ 320 milhões em obras neste verão, sem prejudicar os demais projetos em outras pastas”, concluiu.

O prefeito de Manaus disse também que é preciso fazer com que a população entenda, desde cedo, os impactos que uma administração irresponsável pode ter no dia a dia da sociedade. “Isso é muito feio. E já pedi para a secretária Kátia, da educação municipal, para que coloque uma cadeirinha na sala de aula para ensinarmos as crianças como é bacana ter controle de suas contas pessoais e das contas públicas, caso um dia cheguem a ser gestores”, ironizou.

Em tom desabafo, Arthur Neto considerou injusto o tratamento dado pelo Governo Federal aos gestores que não cumprem com suas obrigações fiscais. “Gastar é um vendaval e sempre quando quebram correm para viúva, nesse caso o Tesouro Nacional. É por isso que o Brasil está nessa situação tétrica. Sinto-me muito injustiçado quando há socorro para que não se portou bem o governo inteiro e não há prêmio para quem se portou bem, como é o meu caso em Manaus”, questionou.

 


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