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Hospitais sem segurança: vigilantes do João Lúcio e Joãozinho fazem paralisação por causa de salários atrasados; veja vídeo

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Hospitais sem segurança: vigilantes do João Lúcio e Joãozinho fazem paralisação por causa de salários atrasados; veja vídeo

Manaus – Na manhã desta terça-feira (14/01), os vigilantes que atuam na segurança dos hospitais João Lúcio e Joãozinho, ambos localizados na zona Leste de Manaus, realizaram uma paralisação em protesto contra o atraso no pagamento de seus salários. A situação gerou preocupação entre pacientes, acompanhantes e funcionários devido à ausência de segurança nos locais.

Um motorista de ambulância que estava no hospital João Lúcio gravou um vídeo relatando o cenário de abandono na unidade de saúde. Nas imagens, ele declara:

“Meus amigos, estou aqui no João Lúcio, na emergência, e aqui ó, sem guarda. Sabe por que está sem guarda aqui? Porque os guardas estão sem receber. Um dos principais hospitais da zona Leste, João Lúcio, e os guardas abandonaram o serviço. Não tem guarda, não tem agente, não tem vigilante, não tem nada na portaria no dia de hoje. Dia 14 de janeiro de 2025.”

Segundo os vigilantes, a situação já foi comunicada à direção do hospital, à Secretaria de Saúde do Amazonas (SES-AM) e à empresa contratada para prestar o serviço de vigilância, mas nenhuma solução foi apresentada até o momento. Os trabalhadores afirmam que estão sem receber seus salários há meses e que a falta de pagamento compromete não apenas suas condições de vida, mas também a segurança de toda a unidade hospitalar.

Profissionais da segurança relatam que, desde a pandemia de COVID-19, enfrentam riscos diários em seu trabalho, sem que haja reconhecimento ou respeito por parte da empresa responsável pelo pagamento ou da própria Secretaria de Saúde.

A paralisação também levantou questões sobre a gestão dos contratos de serviços terceirizados no Amazonas, já que situações similares têm ocorrido em outras áreas da administração pública. Pacientes e familiares que estavam no local relataram temores sobre a falta de segurança, principalmente em uma região vulnerável da cidade.

Até o fechamento desta matéria, a SES-AM e a empresa contratada não haviam emitido um comunicado oficial sobre a situação. O espaço segue aberto.


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