Falta de atendimento pode matar paciente no Hospital Platão Araújo: “Tememos pela vida dele!”, diz familiar
Manaus – Na noite desta terça-feira (7/2), familiares de Fabrício Dias de Souza, de 40 anos, procuraram o Portal CM7 Brasil para denunciar o atendimento prestado no Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo, localizado na zona Leste de Manaus.
Mara, irmã de Fabrício, que está internado com pancreatite aguda desde o último domingo (5), relatou, emocionada, que seu irmão foi alocado inicialmente em uma cadeira de rodas, e após insistentemente clamarem por uma melhora nas condições de atendimento, foi transferido para uma poltrona no corredor da unidade hospitalar. Ela descreve a situação de sofrimento do paciente: “Ele geme, grita e chora, e foi por esse motivo que decidimos procurar ajuda e denunciar a situação. Estamos desesperados.”
A irmã de Fabrício também explicou que, desde a sua internação, o quadro do paciente tem se agravado. Ela questionou a demora no atendimento, especialmente em relação aos exames solicitados pelo médico responsável. Segundo Mara, o médico que atendeu Fabrício na manhã de terça-feira solicitou uma ressonância magnética, mas até o momento o paciente não foi incluído na fila do SISREG (Sistema de Regulação de Serviços de Saúde), e nenhuma orientação foi dada à família sobre o andamento dos procedimentos.
“Temos medo de que ele morra aqui dentro, sem receber o atendimento adequado. Ele está em sofrimento e ninguém nos dá respostas claras sobre o que está acontecendo”, desabafou Mara, visivelmente angustiada.
A denúncia levantada pela família expõe não apenas a situação de Fabrício, mas também a sobrecarga do sistema de saúde da capital, que tem enfrentado dificuldades no atendimento emergencial e na regulação de exames e tratamentos.
O Portal CM7 Brasil procurou o Hospital Platão Araújo para obter um posicionamento oficial sobre a denúncia, mas até o fechamento desta matéria, não houve retorno.
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