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Blogs de Any Margareth e Paula Litaiff sob investigação: sequência de ataques contra CM7 pode acabar em prisão

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Manaus – A sequência de ataques promovidos por Any Margareth e Paula Litaiff contra a empresária Cileide Moussalem, proprietária do CM7 Brasil, tem gerado repercussão jurídica. As publicações, classificadas como ofensivas e caluniosas, configuram uma tentativa de assassinato de reputação, um crime grave que pode levar as autoras à prisão.

De acordo com o artigo 138 do Código Penal Brasileiro, calúnia é imputar falsamente a alguém um fato definido como crime, com pena prevista de 6 meses a 2 anos de reclusão, além de multa. Já o artigo 139 trata da difamação, que ocorre quando se atribui um fato ofensivo à reputação de alguém, mesmo que esse fato não seja necessariamente criminoso. A pena para difamação é de 3 meses a 1 ano de detenção e multa.

A tentativa de destruir a imagem de Cileide Moussalem vai além das críticas e entra no campo da perseguição digital, o que pode também ser enquadrado como crime de injúria, previsto no artigo 140 do Código Penal. Em casos onde há dano à honra, pode-se pleitear também indenização por danos morais, com base no Código Civil, artigo 927.

Em uma rápida busca pelo nome Cileide Moussallem nos blogs de Paula Litaiff (Cenarium) e Any Margareth (Radar Amazônico), é possível visualizar uma série de matérias que nitidamente têm o intuito de atacar a honra de Moussallem. No Radar, 31 matéria continuam no site, buscando assassinar moralmente Cileide.

Na Revista Cenarium, 20 matérias contra Moussallem foram divulgadas em um curto período de tempo.

Veja:

O impacto do assassinato de reputação

O “assassinato de reputação” é uma prática muitas vezes usada para desestabilizar a credibilidade de uma pessoa pública ou uma instituição. É considerado uma forma de violência psicológica, podendo acarretar prejuízos irreparáveis à vida pessoal e profissional da vítima. A legislação brasileira garante que qualquer pessoa atingida por ataques caluniosos e difamatórios tem o direito de buscar reparação na Justiça, tanto na esfera criminal quanto na civil.

No caso de Cileide Moussalem, a defesa já estuda as medidas cabíveis contra as blogueiras Any Margareth e Paula Litaiff, cuja conduta configura crime e atenta contra a ética jornalística. Além disso, o uso de plataformas digitais para propagar esses ataques pode agravar as penas, já que o meio virtual amplifica o alcance das ofensas.

Consequências jurídicas e sociais

Se condenadas, as blogueiras podem enfrentar não apenas penas de prisão, mas também multas significativas e a obrigação de retratação pública. Além disso, podem sofrer danos à sua própria reputação, gerando um efeito contrário ao pretendido. A Justiça brasileira tem adotado uma postura cada vez mais rigorosa contra crimes de calúnia e difamação, especialmente quando direcionados a mulheres em posição de destaque.

A empresária Cileide Moussalem reforça que a verdade e a Justiça prevalecerão, e que medidas legais continuarão sendo tomadas para proteger sua imagem e integridade. Esse caso serve como alerta para o uso irresponsável das redes sociais e para a importância de respeitar a honra e a dignidade alheias.


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