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Governo do Estado alcança economia inédita no Prosamim e obras continuam a avançar

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Amazonas – Uma reunião de alinhamento técnico entre os coordenadores da Companhia de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Ciama) e da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) promoveu uma avaliação dos impactos positivos do Termo de Cooperação Técnica assinado entre os dois órgãos em setembro do ano passado, tendo como objeto o Projeto Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim). Desde então, houve o aumento do alcance das obras e uma economia significativa na parte de gestão e supervisão. 

De acordo com o diretor administrativo-financeiro da Ciama, José Coutinho Neto, que coordena a parceria, desde o início, a comunicação está se dando de forma ampla entre os dois órgãos, sempre no intuito de alcançar resultados otimizados. “Não havia outra alternativa para o Governo do Amazonas devido ao déficit orçamentário que encontramos em 2019. Tivemos que adotar medidas saneadoras, revisar contratos vigentes e daí surgiu a pergunta: Por que terceirizar se temos a Ciama para fazer esse trabalho de supervisão e gestão com toda competência? Então, representantes da Unidade Gestora de Projetos Especiais procuraram a Companhia e alinhamos para fechar o Termo de Cooperação Técnica”, relembra Coutinho.  

Ainda de acordo com o administrador, o próprio Banco Interamericano de Desenvolvimento, o BID, questionou o motivo pelo qual a expertise de supervisão e gerenciamento permaneciam fora do Governo e sinalizou que o programa precisava ser fortalecido nesse sentido. 

O Relatório de Justificativa do Termo de Cooperação entre Ciama e UGPE apontou, no rol das despesas revisadas, um valor de quase R$ 24,5 milhões que eram gastos apenas com o gerenciamento e supervisão das obras e que representam uma economia de 40% do que vinha sendo gasto com o pagamento de dois contratos formalizados com particulares. (Ver quadro abaixo)  

Para o coordenador executivo da UGPE, Marcellus Campêlo, a cooperação com a Ciama marca uma nova forma de supervisionar e gerenciar o Prosamim, pois desde 2006, estas funções vinham sendo realizadas por meio de empresas privadas. “No Prosamim 3, quando assumimos a gestão em 2019, encontramos os contratos sendo pagos com recursos do Tesouro Estadual e sem poder contabilizar como contrapartida, face ao limite orçamentário na matriz do programa. Assim, com a cooperação, resolvemos vários problemas, ao mesmo tempo, tendo em vista que ficamos com a experiência no âmbito do Governo, utilizamos recursos do BID e ainda, desoneramos o Tesouro Estadual”, explica.  

O Projeto Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus é fiscalizado e acompanhado pela UGPE, tendo recursos oriundos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e agora, no Governo de Wilson Lima, tem a supervisão e gerenciamento de suas obras realizada pela Companhia de Desenvolvimento do Amazonas. A reunião ocorreu na última sexta-feira (21/08).

 


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