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Candidatos que já haviam comprado as passagens choram nova suspensão do concurso da PM

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Candidatos que já compraram passagens choram nova suspensão do concurso da PM

Amazonas – A decisão acatada pela juíza Mônica Raposo divulgada na noite de ontem (3/1) sobre o requerimento da Defensoria Pública do Estado do Amazonas, protocolado pelo defensor Péricles Duarte de Souza Júnior, surpreendeu a todos e mais uma vez o concurso da Polícia Militar do Amazonas foi suspenso a pouco mais de 48 horas da prova.

Mas afinal, o que alega a Defensoria Pública do Estado do Amazonas para a suspensão do concurso das provas objetivas deste domingo (6/1) ?

Alocação arbitrária em cima da hora

Segundo a decisão, a juíza considera “arbitrária a penas nove dias do exame objetivo” o sistema da banca ditar o local da cidade da prova, escolha que antes competia ao candidato inscrito. No edital retificado de 18/01/2022, a Fundação Getúlio Vargas disse que “caso o número de candidatos inscritos exceda a oferta de lugares existentes nos municípios relacionados no subitem 3.3, a FGV se reserva o direito de alocá-los em cidades próximas à determinada para a aplicação das provas, inclusive em outro Estado”, no caso Porto Velho e Rio Branco. No entanto, a organizadora não assumiria “qualquer responsabilidade quanto ao deslocamento e à hospedagem desses candidatos”.

No ponto 3.3.2 também são citada a problemática da alocação para deficientes: “A alocação dos candidatos nos locais designados para as provas será definida pela FGV, podendo esta adotar livremente os critérios que julgar pertinentes, a fim de resguardar a segurança do certame. A distribuição se dará de acordo com a viabilidade e a adequação dos locais, não necessariamente havendo a alocação dos candidatos nos locais de provas de acordo com a proximidade de suas residências. Poderá ocorrer, ainda, a reunião de candidatos com deficiência em locais de provas específicos, a fim de conferir melhor tratamento e acessibilidade a este público”.

“É pior a emenda que o soneto”

A decisão, no entanto, já criou uma situação inusitada: candidatos transferidos estão se sentindo lesados pelo cancelamento da prova, pois já haviam comprado as passagens para outros municípios. Veja prints:

 

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