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Viúva alegre: esposa de ‘Passarão’ teria ‘torrado’ mais de R$30 milhões da herança ostentando ao redor do mundo; veja vídeo

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Hospedada onde Lady Gaga gravou filme, ‘viuva alegre’ de Passarão teria ‘torrado’ R$30 milhões da herança ostentando pelo mundo

Manaus – Desde que o visionário empresário José Ferreira de Oliveira, o “Passarão”, faleceu, no dia 16 de maio desde ano, a sua companheira vem estampando as manchetes mais escandalosas nos principais veículos de comunicação do Amazonas. Erisvanha Ramos de Souza, de 49 anos, inclusive chegou a ser acusada por um dos filhos do bilionário de ser uma golpista e estar torrando o dinheiro da herança antes mesmo da divisão dos bens.

O empresário, que era dono do maior complexo portuário privado da América Latina, o Porto Chibatão, deixou uma herança estimada em R$3 bilhões a serem divididos entre os seus filhos e Erisvanha.

No entanto, os advogados que representam os filhos do falecido empresário alegam que Erisvanha aproveitou enquanto “Passarão” estava no leito de morte, quando estava gravemente enfermo, para aplicar um golpe. Eles acusam a viúva de ter comprometido, desta maneira, os direitos da herança legítima.

Segundo eles, Erisvanha aumentou sua participação no capital societário de 1% para surpreendentes 43% de forma repentina fazendo com que seu patrimônio passasse de 30 milhões para impressionantes 1,5 bilhão de reais. Os herdeiros alegam que essa mudança drástica carece de respaldo judicial e que a viúva ‘dondoca’ ainda estava ostentando ao redor do mundo. O caso segue na Justiça do Estado do Amazonas.

Corpo cremado

A revolta dos filhos com Erisvanha vai além do capital do “Grupo Chibatão”. Eles alegam falta de consideração por parte da viúva que um dia após o empresário falecer, no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, optou por cremar o corpo e não deu aos familiares sequer a chance de prestarem as últimas homenagens.

As cinzas de “Passarão” foram entregues para Erisvanha e supostamente até hoje ela as mantêm dentro da sua mansão. Os filhos alegam que desta forma a viúva está desrespeitando o desejo do falecido do empresário de ser sepultado no cemitério Colônia Antônio Aleixo, junto ao pai e irmão.

Uma das irmãs do empresário ainda teria reclamado que não tinha conhecimento da doença que “Passarão” enfrentava, que o levou à morte.

Como no escândalo acima, do suposto golpe, os filhos do empresário acionaram a Justiça para obrigar a viúva a entregar as cinzas. Até um mês atrás Erisvanha ainda estava sob responsabilidade dos restos mortais de “Passarão”.

Parintins

A mesma que dizia não estar pronta para enterrar as cinzas do marido, estava pronta para a curtição. Após exatos 45 dias do falecimento do empresário, Erisvanha foi avistada no Camarote do Bumbódramo, curtindo o Festival Folclórico de Parintins.

Nos corredores, a animação da viúva gerou bastante comentários negativos.

Casamento da filha

Se engana quem acredita que Erisvanha só pega o luxuoso jatinho do grupo Chibatão, avaliado em R$100 milhões, para ir ao interior do Amazonas. Ela teria usado a aeronave para transportar convidados do casamento da sua filha com o empresário, Isabele de Souza, à São Paulo, na última semana de julho.

Ao desembarcarem na capital paulista, os convidados, familiares e noivos embarcaram rumo à Villa Balbiano, na Itália, onde inclusive a cantora e atriz Lady Gaga gravou o filme ‘Casa Gucci’. A diária da mansão está avaliado em €15.000 (quinze mil euros), que convertendo para real custa mais de R$80 mil por cada dia.

Estima-se que o casamento da filha de Erisvanha e do falecido, realizado no dia 27 de julho deste ano, tenha custado mais de 5 milhões de euros (R$ 27 milhões). Essa bagatela teria saído dos cofres do Grupo Chibatão, causando revolta aos demais herdeiros.

“É incrível como ela afirma não estar emocionalmente preparada para enterrar meu pai, mas demonstra estar pronta para realizar festas milionárias na Itália com dinheiro que não lhe pertence”, desabafou um dos herdeiros em entrevista.

Veja vídeos:

 

Vale ressaltar que o valor gasto no casamento é quase o mesmo que Erisvanha tinha direito antes de aumentar seu capital societário dentro do Grupo Chibatão, o montante de R$30 milhões.

Decisão da justiça

Diante da suposta conduta de dondoca irresponsável que Erisvanha está tendo, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) acatou de parte dos oito filhos herdeiros do empresário José de Oliveira, mais conhecido como Passarão, nomeando o  mais velho e fundador do Grupo Chibatão, Jean Bergson Lacet de Oliveira, para ser o inventariante do espólio. A decisão foi emitida no dia 10 de outubro.

Erisvanha não se posicionou publicamente sobre o assunto e nem esclareceu se de fato bancou todo o casamento dos sonhos da filha, que também é herdeira, com o dinheiro do falecido empresário. No entanto, uma coisa é certa: a briga pela herança irá continuar por muito tempo nos tribunais.

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