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Promotor acusa Cristina Kirchner de enriquecimento ilícito

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BUENOS AIRES – O promotor federal Carlos Rívolo pediu o indiciamento da ex-presidente argentina Cristina Kirchner e seu filho, Máximo, por suposto enriquecimento ilícito no uso de uma empresa usada para gerir contratos junto ao sócio da família, Lázaro Báez. O empresário está preso há três semanas por uma série de acusações de lavagem de dinheiro. Ele é parceiro de negócios dos Kirchner e o maior beneficiário de contratos estatais durante os governos de Néstor e Cristina.

A empresa citada, a Los Sauces S/A, é uma das sociedades usadas pela família Kirchner para realizar operações imobiliárias com a companhia Austral Construciones, de Lázaro Báez. A discrepância de valores declarados decorrentes dessas operações gerou uma denúncia contra a ex-presidente por falsificação de documentos públicos.

O caso foi denunciado originalmente pela deputada Margarita Stolbizer. Cabe agora ao juiz Claudio Bonadio, antigo desafeto dos Kirchner e que investiga aliados da ex-presidente em diferentes casos, dar prosseguimento à acusação e exigir depoimento da parte da ex-mandatária.

“A devolução dos favores na Hotesur (empresa hoteleira dos Kirchner que fazia parcerias com Báez) era com aluguel de quartos. Na Los Sauces, isto se fazia mediante o aluguel de imóveis de empresas”, disse Stolbizer ao apresentar a denúncia formal.


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