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Polêmica ambiental: novo lixão do Grupo Marquise será fiscalizado por vereadores em Manaus

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Manaus – A construção do polêmico novo aterro sanitário pelo Grupo Marquise Ambiental, localizado no km 13 da BR-174 (Manaus – Boa Vista/RR), próximo ao Igarapé do Leão e ao Rio Tarumã-Açu, zona Oeste da capital, será fiscalizado por um grupo de vereadores na próxima quinta-feira, dia 9.

A informação veio à tona durante uma sessão da Câmara Municipal de Manaus (CMM) na última quarta-feira (1), quando os vereadores Lissandro Breval (Avante), Wallace Oliveira (Sem Partido) e Kennedy Marques (PMN) se manifestaram sobre a questão, que vem gerando debates relevantes tanto na Câmara quanto na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).

Os vereadores, que fazem parte da Comissão de Meio Ambiente do Parlamento Municipal, planejam visitar o local para avaliar de perto as condições do novo lixão e a repercussão ambiental que a construção gera.

No mês de agosto, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) tomou uma medida crucial suspendendo a licença concedida pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) para a obra, alegando que a construção ocorre dentro de uma Área de Proteção Permanente (APP). A decisão, assinada pelo conselheiro Mário de Mello, baseou-se em entendimentos do Supremo Tribunal Federal (STF) relacionados ao uso de áreas de preservação ambiental em aterros sanitários.

Durante a sessão do último dia 1º, o vereador Lissandro Breval pediu novamente a presença de representantes da Marquise Ambiental na CMM para prestar esclarecimentos sobre o novo lixão. Ele expressou sua frustração com as idas e vindas da empresa em relação ao compromisso de comparecer perante a Casa Legislativa, enfatizando a necessidade de fiscalização e transparência no processo.

O vereador Lissandro Breval, que já visitou o local diversas vezes, descreveu a área como repleta de lama e barro devido às movimentações de terra, levantando sérias preocupações sobre os impactos ambientais.

Wallace Oliveira, outro vereador, destacou a importância de que todos sejam responsabilizados igualmente no que diz respeito às implicações ambientais do projeto.

Kennedy Marques também enfatizou a visita de fiscalização marcada para o dia 9, ressaltando que essa não é uma questão exclusiva da Comissão de Meio Ambiente, mas sim de interesse de todos os vereadores que desejam participar da investigação.

A construção do aterro sanitário continua gerando controvérsias em meio a preocupações ambientais e regulatórias, enquanto os vereadores de Manaus buscam entender e supervisionar seu desenvolvimento. A comunidade local e a população em geral aguardam ansiosamente as conclusões dessa investigação.


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