‘Herança’ da gestão de Arthur Virgílio, empresa Mamute volta a ser alvo de protestos após meter calote em garis
Manaus – Os trabalhadores do Serviço Urbano de Limpeza Pública voltaram a protestar nesta terça (16) contra a Mamute Conversação LTDA. A empresa, que ganhou licitação milionária durante a gestão de Arthur Neto, voltou a ser alvo dos protestos de antigos funcionários que se reuniram na avenida Brasil, bairro da Compensa, cobrando o pagamento atrasado de indenizações trabalhistas.
Empresa Mamute virou alvo de protesto pelos garis por ter recebido da Prefeitura e não pagar as indenizações trabalhistas. A empresa é lembrada também, por já nos primeiros meses de contrato com a gestão Arthur, ter sido alvo de escândalo por suspeita de licitação direcionada.
Relação com Vereador
A empresa Mamute Conservação, que tem como um dos sócios o primo do vereador Rodrigo Guedes, Carlos Edson Guedes de Oliveira Junior, está sendo acusada pelos seus funcionários de está dando calote nos pais de família. Atualmente, 80% dos trabalhadores que haviam sido demitidos da Mamute foram recontratados pela nova terceirizada da prefeitura, a MURB serviços, no entanto, as indenizações trabalhistas ainda não foram pagas pela Mamute.
Durante protesto, um dos garis na manifestação declarou à imprensa: “estamos há um mês sendo enganados. E eles não dão parte na nossa carteira e nós não conseguimos trabalhar em outro lugar e fica essa bagunça e pra gente ser visto, a gente recorre a esse transtorno, mas não é isso que queremos pra população. O próprio dono da empresa Mamute abriu uma nova empresa e só mudou o nome, agora é a MURB. É a mesma pilantragem, são eles mesmos, as mesmas pessoas. Como é que uma empresa desvia 3 milhões de reais e consegue abrir um outra empresa?“, acusou o manifestante.
Nota da Semulsp
“A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), esclarece que os repasses financeiros para a empresa Mamute Conservação, Construção e Pavimentação Ltda., antiga prestadora de serviços de limpeza e manutenção de vias e espaços públicos da capital, estão em dia e que o pagamento dos profissionais é de responsabilidade exclusiva da empresa”.
“A Semulsp ressalta que não há mais nenhuma pendência com a Mamute e que, inclusive, a empresa se comprometeu, em audiência pública no Ministério Público do Trabalho, a pagar todas as verbas indenizatórias e que desconhece o motivo de ainda não ter feito o pagamento dos funcionários”.
“A Semulsp reconhece a relevância dos serviços prestados pelos trabalhadores terceirizados e coloca-se à disposição da comunidade para eventuais esclarecimentos”.
