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Empréstimo de R$ 300 mil de Servidora do TRT para o genro pode ter sido causa da morte, afirma site

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Empréstimo de R$ 300 mil de Servidora do TRT para o genro pode ter sido causa da morte, afirma site

Amazonas – Os desdobramentos do assassinato da servidora pública federal Silvanilde Ferreira Veiga ganharam novos contornos após os depoimentos colhidos pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

De acordo com a delegada Marília Campelo, adjunta da DEHS, o caso é “complexo”, uma vez que tudo que cerca a morte de Silvanilde “não é óbvio”.

Apesar de ainda estarem no início, as investigações já começam a indicar que a filha da vítima, Sthephanie de Miranda e o namorado dela, Igor Gabriel Melo e Silva, tenham participação no crime.

Suspeitas

Nos bastidores da Polícia Civil, já se aponta o casal como os principais suspeitos pelo crime. A desconfiança é fortalecida por amigos e colegas de trabalho de Silvanilde, que devem ser ouvidos pela PC-AM.

Fontes afirmam que Sthephanie possui um “temperamento forte”, e que eram constantes as brigas com a mãe. Filha única, a nutricionista sempre teve o que queria e ostentava uma vida de luxo, com viagens e outras regalias, tudo bancado por Silvanilde.

Além disso, a servidora do TRT-AM teria realizado, a pedido da filha, um empréstimo no valor de R$ 300 mil para o genro, Igor Gabriel. O valor teria sido utilizado para quitar dívidas da empresa dele em consequência da pandemia de Covid-19.

O empréstimo de alto valor acabou comprometendo a renda de Silvanilde, uma vez que Igor Gabriel não estaria honrando com o pagamento das parcelas. A diretora da 15ª Vara do Trabalho estaria cobrando a filha e o genro, o que causava discussões acaloradas entre o trio.

Apurações da Polícia

Nas investigações, a PC-AM teve acesso às imagens das câmeras de segurança do Condomínio Gran Vista, localizado na Ponta Negra, área nobre de Manaus. O delegado Ricardo Cunha, titular da DEHS, afirmou que o hall que dá acesso ao apartamento em que Silvanilde morava não é monitorado por câmeras, mas o circuito de segurança dos elevadores da torre devem auxiliar na elucidação dos fatos.

Além disso, conforme noticiado amplamente, o apartamento de Silvanilde não contava com sinais de arrombamento e nada foi levado do local, exceto o celular da vítima. Um fator que chama atenção é que o apartamento, avaliado em R$ 1 milhão, somente é aberto através de fechadura com reconhecimento da digital. No sistema, só constam cadastradas as digitais de Sthephanie e da mãe.

 

Com informações de Manauara News


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