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Secretário de Saúde reconhece falhas em hospitais recém-municipalizados

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RIO – Um mês depois de serem municipalizados, os hospitais Rocha Faria e Albert Schweitzer ainda são alvos de queixas de pacientes. As unidades, administradas até janeiro pelo estado, passam por obras da prefeitura, que deverão ser concluídas até junho, segundo o secretário municipal de Saúde. Daniel Soranz reconheceu que as duas unidades ainda apresentam um “índice de satisfação muito baixo” e afirma que tem trabalhado duro para melhorar o atendimento.

— Os dois hospitais têm problemas estruturais graves. Não é do dia para a noite que a prefeitura vai conseguir mudar a história das duas unidades. Elas são duas unidades que ainda têm muita insatisfação das pessoas. Nos próximos três ou quatro meses, a gente acredita que possa ser oferecido um serviço de mais qualidade, melhorando tanto o desempenho clínico quanto a satisfação da população. A situação merece toda a atenção. O tempo de obras prevista é seis meses, mas estamos fazendo um esforço para acelerá-las — afirmou o secretário.

Nas duas unidades, as obras foram divididas em três etapas. A previsão é que o Rocha Faria, em Campo Grande, ganhe sala de espera e enfermarias climatizadas, além de entradas separadas para ambulâncias e outra para pedestres.

— Finalmente, o Rocha Faria terá uma sala de espera climatizada. Hoje, é muito ruim, não é adequada para os pacientes. A segunda etapa de obras, será a climatização das enfermarias e, a terceira, será refazer os caminhos de pedestres e ambulâncias. Hoje, eles entram pela mesma entrada. Isso é ruim. Pode causar atropelamentos, como já ocorreu algumas vezes — pontuou.

O Albert Schweitzer, em Realengo, já teve o refeitório reformado. A unidade também deve passar por uma reestruturação na emergência e nas enfermarias.

— O Albert tem uma estrutura muito ruim. A obra do refeitório estava parada há mais de cinco anos. Em pouco tempo, conseguimos finalizá-la. A próxima etapa no Albert será a climatização das enfermarias. Em seguida, faremos a reestruturação da emergência, mudando a entrada dos pacientes. Também está prevista a demolição do prédio ao lado, que é muito insalubre, para fazer um estacionamento mais organizado e proporcionar uma sala de acompanhantes — completou Soranz.


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