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Prefeitura vai recorrer contra interdição total da ciclovia Tim Maia

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RIO – O prefeito Eduardo Paes afirmou nesta manhã que a Procuradoria do Município irá recorrer da decisão judicial que interditou a ciclovia Tim Maia. A decisão foi de fechar inteiramente a ciclovia foi do juiz Marcelo Martins Evaristo da Silva, da 9ª Vara de Fazenda Pública da Capital e prevê multa de R$ 5 mil em caso de descumprimento. Segundo o prefeito, o trecho interditado já era utilizado pelos moradores antes mesmo da inauguração da ciclovia, há cerca de 4 meses.

— É a ligação do Leblon com o Vidigal, que é quase uma calçada do Vidigal. Respeito a decisão da Justiça, mas a interdição prejudica os moradores do Vidigal — afirmou o prefeito que voltou a defender a manutenção do equipamento:

— Demolir a ciclovia não está na nossa cabeça e nem no nosso dicionário. Tecnicamente não tem essa necessidade — afirmou Paes.

Em sua decisão, o juiz Marcelo Martins Evaristo da Silva afirmou que ela serve também para evitar acidentes com ciclistas:

“A interdição deve incidir sobre todo o trecho que interliga os bairros de São Conrado e Leblon, inclusive para evitar o risco de acidentes e atropelamentos de ciclistas e pedestres, que se veem obrigados a desviar de bloqueios, dividindo a Avenida Niemeyer com veículos e ônibus”.

Ainda segundo o magistrado, a decisão deve valer até que seja juntado aos autos da ação popular do advogado Dennis Cincinatus, um laudo que comprove a inexistência de risco de acidentes em outros pontos da pista. Os réus nesse caso são a prefeitura do Rio, o prefeito Eduardo Paes, o Consórcio Contemat-Concrejato, a empresa Concremat Engenharia e Tecnologia S/A, e os engenheiros Marcello José Ferreira Carvalho, Ioannis Saliveros Neto e Hércules Bruno Neto, apontados como responsáveis pelo projeto da ciclovia. O processo foi juntado ao da vereadora Teresa Bergher (PSDB), que foi apresentado antes da ação do advogado.

— Além de interditada, a ciclovia deve ser demolida, pois não foi feito estudo das marés. Na primeira ressaca, poderemos ter outra tragédia — disse a vereadora.


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