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Polícia Civil faz operação em seis comunidades do Rio

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RIO – A Polícia Civil e a Subsecretaria de Inteligência (SSINTE), da Secretaria de Segurança, realizam na manhã desta terça-feira uma operação com o objetivo de desarticular quadrilhas de traficantes nos morros do Juramento, Urubu, Primavera, Jorge Turco, dos Macacos e no Complexo da Pedreira, todos na Zona Norte do Rio. Ao todo, 350 policiais participam da operação. A ação, que tem a participação de agentes da 27ª DP (Vicente de Carvalho) com o apoio do Departamento Geral de Polícia da Capital (DGPC), do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e do Setor Aéreo Policial (SAER), visa a cumprir 41 mandados de prisão preventiva. Onze pessoas foram presas até o momento.

De acordo com o delegado Felipe Curi, titular da 27ª DP, as investigações duraram sete meses, período em que foi possível identificar os principais líderes em atividade nas comunidades e ainda descobrir que traficantes de drogas atualmente possuem mais uma fonte de renda: o roubo de cargas e de veículos.

Segundo a Subsecretaria de Inteligência, a operação teve início “com o objetivo de frear a política expansionista adotada pela facção criminosa que atua no local, à época, chefiada pelo traficante Celso Pinheiro Pimenta, o “Playboy”, morto recentemente pelas forças de segurança do Rio de Janeiro”.

As investigações apontam que, após a morte do criminoso, o traficante Carlos José da Silva Fernandes, conhecido como “Arafat”, assumiu a chefia do tráfico de drogas local tendo como braço direito o traficante Thiago Rodrigues da Silva, vulgo TH, enquanto Emerson Brasil da Silva, conhecido como Raro, se tornou o principal articulador dos roubos de cargas na região.

A Polícia Civil fez um trabalho de inteligência e descobriu os núcleos de atuação da organização criminosa e seus respectivos responsáveis.

Segundo o delegado, “o principal objetivo da investigação foi a identificação de toda a cadeia criminosa atuante nas localidades investigadas, bem como a identificação dos diversos traficantes e de algumas lideranças do tráfico que até então passavam despercebidas da atuação policial, uma vez que sequer possuíam anotações criminais e se deslocavam livremente sem ser incomodadas. Com a desarticulação dessa organização criminosa, espera-se uma significativa redução dos roubos de veículos e de cargas”.

Os indiciados responderão pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, porte ilegal de armas, roubo e tortura, cujas penas somadas ultrapassam 30 anos de prisão.


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