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Mortes por H1N1 sobem 50% no país em uma semana, revela Ministério da Saúde

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BRASÍLIA – Em uma semana, o número de mortes por H1N1 subiu cerca de 50% no país, segundo dados de boletim do Ministério da Saúde divulgado nesta segunda-feira. Do início do ano a 16 de abril, foram 230 vítimas, contra 153 registradas no último balanço, com informações até 9 de abril. A quantidade de casos da síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causada pelo vírus também aumentou, de 1.012 para 1.365 — alta de 34%.

O Sudeste continua concentrando a maioria dos casos de H1N1. São Paulo registrou 883, o que corresponde a aproximadamente 65% do total. Em seguida, vêm Santa Catarina (102 casos), Goiás (62), Rio de Janeiro (44), Minas Gerais (44), Pará (42), Distrito Federal (36), Rio Grande do Sul (32), Bahia (32), Paraná (30), Mato Grosso do Sul (14), Pernambuco (11), Alagoas (6), Ceará (6), Rio Grande do Norte (6), Espírito Santo (5), Mato Grosso (4), Paraíba (3), Amapá (1) e Sergipe (1).

Em relação às mortes, São Paulo também lidera o ranking, respondendo por 51,7% dos registros, ou 119 notificações. Depois de Santa Catarina, que notificou 20 óbitos, está o Rio de Janeiro, com 17 mortes. Em seguida, vêm Rio Grande do Sul (13), Minas Gerais (10), Bahia (8), Pará (6), Paraná (4), Distrito Federal (3), Mato Grosso do Sul (3), Mato Grosso (3), Rio Grande do Norte (3), Ceará (3), Alagoas (2), Pernambuco (1), Paraíba (1), Amapá (1) e Espírito Santo (1).

Em meio à corrida por vacinas em diversas cidades, o Ministério da Saúde informa, no boletim, que já enviou, desde o dia 1º deste mês, 57% do total de imunizante contra a influenza prevista para a campanha de 2016. E esclarece que a entrega aos municípios é responsabilidade dos estados. Ainda serão previstas mais quatro remessas com o restante do produto para as próximas semanas, segundo a pasta, de acordo com a entrega da vacina pelo fabricante, o Instituto Butantan.

Mas o Ministério da Saúde reforça outras medidas de prevenção, além da vacina, como lavar sempre as mãos e evitar locais com aglomeração de pessoas que facilitam a transmissão de doenças respiratórias. A pasta destacou ainda que todos os estados estão abastecidos com o Fosfato de Oseltamivir, medicamento para tratar a contaminação por H1N1, que deve ser tomado nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas. A compra do remédio é centralizada no Ministério da Saúde.


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