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Incêndio atinge 11 carros e uma moto no Flamengo

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RIO — Um incêndio atingiu 11 carros e uma moto num estacionamento rotativo na Rua Paulo VI, no Flamengo, Zona Sul, na madrugada deste sábado. O fogo foi tão intenso que chegou ao primeiro andar do prédio ao lado do local e destruiu um dos apartamentos. Segundo moradores, o imóvel estava vazio e ninguém ficou ferido. Bombeiros e policiais militares e civis foram acionados.

A linha de investigação adotada pela Polícia Civil é de incêndio criminoso. Um vigia do estacionamento chegou a ser amarrado antes que suspeitos ateassem fogo no local. PMs acionados na hora do incêndio também encontraram um galão de combustível aberto, próximo à garagem. Segundo moradores, o espaço aluga vagas, mas faz parte do terreno da Fundação Romão Duarte, uma entidade de ensino religiosa que teria mudado de administração recentemente. Pela manhã, funcionários da garagem, que já havia voltado a funcionar normalmente, se negaram a falar com a reportagem.

O fogo e o barulho das explosões dos carros assustou os moradores do entorno. O psicólogo Luiz Fernando contou que foi acordado pelo ruído:

— Ouvi uma série de 20 a 30 explosões, acredito que dos vidros dos carros estourando e dos tanques de combustível. O porteiro do prédio começou a ligar para todos os apartamentos para nos acordar e avisar para sair de casa — disse.

Morador do primeiro andar do edifício atingido, o funcionário público Douglas Sgarbi também se assustou com as explosões:

— Parecia que estava acontecendo uma guerra na rua. Fiquei até sem saber se deveria sair de casa ou não, mas quando vi no corredor o porteiro com a mangueira de incêndio, entendi do que se tratava.

De acordo com moradores do prédio atingido pelas chamas, os apartamentos mais afetados foram 110, 210 e 310. O apartamento do segundo andar chegou a ser arrombado — havia a suspeita de que uma moradora idosa estivesse no local, o que não foi verificado. Já moradores os vizinhos dos primeiro e terceiro andares tiveram suas casas invadidas pelas chamas. No 110, um aparelho de ar-condicionado caiu da parede.

— O cheiro de fumaça vai demorar uma semana para sair. Eu fui beber água na cozinha e ouvi um barulho, até pensei que tivessem soltando bombas — disse o funcionário público Gilberto Alves, morador do condomínio.


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