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Durante CPI, coronel presta depoimento “estarrecedor”, diz Carlos Minc

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RIO – O depoimento do coronel da PM André Silva de Mendonça, ouvido na tarde desta quinta-feira na CPI das armas da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), foi considerado estarrecedor pelo presidente da CPI, deputado Carlos Minc (PT). A CPI apura os desvios de armamento das forças de segurança. O oficial ouvido foi responsável pelo Inquérito Policial Militar (IPM) que investigou o sumiço de 29 armas do Batalhão de Choque (BPChoque) em outubro de 2014. Atualmente, André Silva de Mendonça é o comandante das Unidades de Polícia Pacificadora.

Segundo Minc, o coronel disse em depoimento que nenhum policial é designado para observar as imagens das câmeras de segurança instaladas no batalhão. Os aparelhos, lembra o deputado, gravaram a entrada de um carro particular na unidade que permaneceu por seis horas no local. A movimentação de pessoas próximas ao veículo também foi registrada e constam no IPM.

— O depoimento dele foi muito esclarecedor, aliás estarrecedor. O Batalhão de Choque é uma das principais unidades da Polícia Militar. Há centenas de policiais lotados lá. Como pode ninguém ser designado para tal função? — questionou o presidente da CPI. — O coronel alegou a qualidade ruim das imagens, e que o sistema é usado para verificações posteriores — completou Minc.

Para o deputado, além da vulnerabilidade do sistema de controle, a alta rotatividade no comando dos batalhões também pode ser prejudicial. O secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, será ouvido no mês que vem.


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