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Corpo de ex-PM morto ao trocar tiros com amante da esposa é sepultado

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RIO – Cerca de 50 pessoas acompanharam o enterro do corpo do ex-policial militar Jaime Damião Mariano Pavel, de 30 anos, na tarde desta quinta-feira, no Cemitério de Irajá, na Zona Norte. Ele morreu durante uma troca de tiros com o policial civil Leonardo Cabral, de 41, após ele saindo com sua esposa do motel Sherazzade, também em Irajá.

O clima entre os familiares era de tristeza e revolta. A viúva, a professora Thaís Santanna, de 35 anos, não compareceu ao sepultamento, assim como o filho do casal de 5 anos. Alguns policiais militares, que trabalharam com Jaime, participaram do cortejo.

Prima do ex-PM, Paloma Favel, de 30, comentou com tristeza a ausência de Jaime nos últimos anos. Segundo ela, os dois tinham se afastado por causa de Thaís.

— Sou prima dele e era muito próxima. Saíamos juntos. Não tinha uma pessoa que não gostasse dele. Ele era muito bom com todos e divertido, mas nos últimos anos ele tinha mudado e se afastado dos amigos próximos e da família. Quero saber como ela (Thaís) vai contar para o filho o que aconteceu, como ela vai dizer para ele que o Jaime morreu por causa dela — disse.

CRÍTICAS NAS REDES SOCIAIS

Não se sabe se Thaís estava mantendo um relacionamento paralelo com Leonardo ou se o encontro da última terça-feira foi um revival. Ela prestou depoimento nesta quarta-feira na Delegacia de Homicídios. Muito abalada, a professora, que dá aulas numa escola primária perto do Morro da Pedreira, em Costa Barros, terá que lidar agora com a morte do marido, o ferimento do amante e o julgamento nas redes sociais. Este já começou: na página de Jaime no Facebook, Thaís é chamada de “safada” e “vagabunda”. Uma amiga do policial escreveu também sobre a situação do filho do casal: “A criança agora, por causa dessa safada, não terá o pai ao lado. Se o relacionamento não estava bem, por que não pediu separação, ao invés de casar novamente?”


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