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Será o fim da ERA do jornal impresso? Demissões em massa de jornalistas em Manaus assusta sindicato dos Jornalistas!

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Profissão jornalista: no Amazonas empresa não paga indenizações de repórteres

O jornal Amazonas Em Tempo descumpre a legislação trabalhista e deixa ao menos 12 jornalistas sem o benefício do FGTS. Na fotografia acima está o presidente do sindicato, Wilson Reis (de blusa azul) em reunião na redação (Foto: Sindjor-AM)

No Amazonas, os jornalistas ingressam nas redações de jornais impressos, de redes de rádio e televisões, de empresas digitais e assessorias de imprensa já “preparados” para sair a qualquer momento. Há três anos não há estabilidade na profissão.

Conforme a estatística do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência Social, entre os anos de 2013 a 2015 foram demitidos das redações 670 jornalistas no estado. O número de admitidos ficou em 376 profissionais nesse período. O que significa que o saldo negativo chegou a 303 jornalistas fora do mercado de trabalho.

O Caged elabora sua estatística com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), que é um instrumento de coleta de dados da atividade trabalhista a partir do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Veja infográfico abaixo:

Já o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Amazonas faz a estatística com base nas rescisões contratuais dos empregados com mais de um ano de carteira assinada pelo regime da CLT. Por isso os números são menores dos apresentados pelo Caged. No período de 2013 a 2015, o Sindjor-AM homologou 141 demissões. Muitas empresas também driblam as homologações no sindicato para fugir das ações judiciais, já que a instituição notifica as irregularidades no ato das rescisões contratuais.

Os jornais impressos, segundo a estatística do sindicato, foram os que mais promoveram cortes nesse período. O Diário do Amazonas (Editora Ana Cássia) demitiu 32 jornalistas em períodos intercalados, seguido de A Crítica (Empresa de Jornais Calderaro Ltda) com 27 e Amazonas Em Tempo (Norte e Terra Editora Ltda ) com 12, segundo o Sindjor-AM. Acompanhe o infográfico abaixo:

Foto: Presidente do Sindicato dos Jornalistas, Wilson Reis / Reprodução de Alberto Araújo/Amazônia Real

Informações e Matéria do Amazônia Real

veja link: http://amazoniareal.com.br/profissao-jornalista-no-amazonas-empresa-nao-paga-indenizacoes-de-reporteres/


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