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Morre Ritta de Araújo Calderaro presidente do Grupo Á Critica

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Faleceu no início da noite de hoje, a empresária Ritta Calderaro – presidente do Grupo A Crítica. Ela estava internada na Clínica Check Up com complicações respiratórias.

Dona Rita tinha apenas uma filha – a jornalista Cristina Calderaro que agora assume a presidência do grupo. Antes de morrer, dona Rita transferiu parte de suas cotas para o neto Umberto Calderaro, que deve assumir a vice-presidência.

Com participação atuante e decisiva no sucesso da Rede Calderaro de Comunicação, Dona Ritta, como era chamada pelos funcionários da empresa, mantinha assiduidade exemplar em seu local de trabalho – a sede do jornal A CRÍTICA – e compromisso com as ações do grupo que serviram de modelo de dedicação não apenas para os membros da direção da RCC, bem como para todos os funcionários da empresa.

No livro “A Crítica, de Umberto Calderaro Filho”, lançado em 2010, Ritta Calderaro registra a preocupação que tinha não apenas com o sucesso da empresa, mas também com a liberdade de imprensa.

“Oro ao Senhor pedindo-lhe para que, em todos os dias do ano, continue a inspirar e enriquecer nossa empresa pelo fortalecimento do alicerce sagrado que sustenta a nossa família, a fim de que possamos, junto com nossos funcionários e colaboradores, permanecer na luta pela liberdade de informar e pela defesa dos direitos dos cidadãos”, disse ela, em dedicatória, na obra escrita pelo advogado Júlio Antônio Lopes.

Com o quadro de saúde agravado, Ritta Calderaro passou os últimos dias internada na UTI do Hospital Check-UP, em Manaus, sempre acompanhada da família. O velório da empresária e o sepultamento serão informados pela família em breve.    

HISTÓRICO

Filha do desembargador André Vidal de Araújo e de Milburges Bezerra de Araújo, Ritta de Cássia de Araújo Calderaro casou-se com Umberto Calderaro Filho em 21 de junho de 1951 no cartório da primeira circunscrição de registro civil no Rio de Janeiro. Àquela altura, o jornal A CRÍTICA havia sido fundado há apenas dois anos.

A partir de então, a professora de desenho e assistente social se tornou braço direito de Umberto Calderaro no negócio que, posteriormente, se transformaria na maior rede de comunicação do Amazonas.

“Ritta sempre foi uma mulher adiante de seu tempo. Quando a maioria apenas cuidava da casa e dos filhos, ela estudava, trabalhava e se expressava com desembaraço”, registra o livro “A Crítica, de Umberto Calderaro Filho”.

“Quando conheceu o Calderaro dava aulas de desenho artístico no Instituto de Educação do Amazonas (IEA), dedicava outra parte de seu tempo servindo à Legião Brasileira de Assistência (LBA) e ainda era professora de cegos, surdos e mudos, nas obras filantrópicas do pai”, relata a obra.  

Nota Á Critica  


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