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Julgamento de coronéis acusados de participar de esquema nas eleições de 2014 é adiado

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Três coronéis da Polícia Militar do Amazonas seriam ouvidos na última sexta-feira (16) na Auditoria da Justiça Militar da União, em Manaus, mas o julgamento foi adiado. São eles Raimundo Roosevelt, ex-secretário-adjunto do Ronda no Bairro; Marcos Frota, ex-comandante-geral da PM; e Everton Cruz, ex-comandante de policiamento do interior.

Eles são acusados de participar de um esquema nas eleições de 2014 que movimentou R$ 52 milhões na campanha a favor do então governador José Melo (Pros), que brigava pela reeleição. Essas são informações apuradas pela Polícia Federal no Amazonas na operação Quintessência.

Recentemente, para prosseguimento das investigações decorrentes da operação, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) baixou o processo ao Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), declinando da competência de julgar depois que Melo perdeu prerrogativa de foro na corte superior com a cassação de seu mandato.

Os coronéis da PM teriam atuado como articuladores da distribuição do dinheiro ilícito para a corrupção eleitoral nos municípios. Os recursos eram repassados por empresários do esquema diretamente para os oficiais, que usavam até viaturas da corporação para levar o dinheiro para o interior do estado.

O processo aberto pela Polícia Federal cita que há várias interceptações telefônicas entre os militares e os demais acusados que comprovam a corrupção. 

Com informações BNC


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