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Ex-secretário de Finanças de Careiro é preso durante operação da Polícia Civil

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O ex-secretário de Finanças e Orçamento do município de Careiro Castanho, Altevir Alves Villar, foi preso na tarde desta terça-feira (18) durante a operação “Apagar das Luzes”, realizada pela Polícia Civil. Altevir é irmão do ex-prefeito de Careiro, Hamilton Villar (PMDB), que também foi preso na noite de segunda-feira (17).

De acordo com o delegado Daniel Antony, titular da 34ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) do Careiro Castanho , o ex-prefeito e o irmão dele, além de outras seis pessoas, a maioria ex-assessores da prefeitura, estavam sendo investigados pela Polícia Civil, com apoio do Ministério Público Estadual (MPE), há cinco meses pelos crimes de contra a administração pública, lavagem de dinheiro e organização criminosa, tipificados nos artigos 317 do Código Penal Brasileiro (CPB), artigo 2 da Lei nº 12.850/13 e artigo 90 da Lei nº 8.666/93, essa última que trata das regradas para licitações públicas.

Hamilton Villar foi preso no início da noite de segunda-feira, por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em cumprimento a mandado de prisão preventiva expedido no dia 6 de abril pela juíza da Comarca daquela cidade, Sabrina Cumba Ferreira. O ex-prefeito foi interceptado por volta das 18h30, nas proximidades do quilômetro zero da BR-319, quando tentava sair do Careiro Castanho com destino a Manaus utilizando um veículo modelo Fiat Strada Working placas NOW-6181.

Daniel Antony informou que, nesta terça-feira, a operação “Apagar das Luzes” teve início por volta das 7h e cumpriu oito mandados de busca e apreensão nas residências e escritórios do ex-prefeito, do ex-secretário e de outras pessoas investigadas, expedidos pela juíza Sabrina Cumba. Altevir Viilar, segundo o delegado, foi preso durante à tarde, também por ordem da juíza daquela cidade. “Contra o ex-secretário também pesam os mesmos crimes e a prisão dele foi necessária”, disse.

Nas residências dos irmãos, a polícia apreendeu documentos que vão ser analisados a partir desta semana pela Polícia Civil e o MPE. “As investigações estão bem avançadas e essas novas provas vão ajudar bastante a concluir o inquérito”, disse a autoridade policial.


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