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Estado economiza R$ 4 milhões na compra de novos medicamentos

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Priorizando a otimização de recursos, o Governo do Amazonas registrou economia de 40% na compra de 60 novos itens de medicamentos feitas diretamente com os Laboratórios Farmacêuticos Oficiais para abastecimento das unidades de saúde da capital e do interior. Caso os medicamentos fossem adquiridos pelo processo de licitação, como é comumente realizado, o custo seria de R$10 milhões. Pelo novo modelo de compra, foram investidos R$ 6 milhões.

O diretor da CEMA, Erick Barbosa, afirma que essa nova forma de compra faz parte das medidas adotadas pelo governador David Almeida. Segundo Erick, há muito tempo não se realizava no Governo do Estado a compra direta de laboratórios. “O governador David Almeida determinou que tudo que pudesse ser comprado dos laboratórios oficiais era para comprar, uma vez que traz um ganho no valor final de, no mínimo 40%. Fazia muito tempo que o governo não fazia essa compra direta de medicamentos. A princípio encontramos nos três laboratórios oficiais cerca de 60 itens que já foram adquiridos e devem estar disponíveis aqui na Central de medicamentos, em no máximo 20 dias”.

Entre os medicamentos que compõem a lista dos 60 novos itens estão antibióticos, antiflamatórios, analgésicos, entre outros. Os novos medicamentos somam-se aos 526 itens de medicamentos e de materiais hospitalares, adquiridos no mês passado, para abastecimento das unidades de saúde do Amazonas. Segundo Erick Barbosa, as unidades de saúde do interior estão sendo atendidas em suas necessidades de abastecimentos.

A estimativa é que, em 20 dias, esses medicamentos cheguem à Central de Medicamentos do Amazonas (CEMA) para abastecimento das unidades de saúde do Estado. Cerca de 70% dos novos itens serão destinados aos municípios amazonenses.   

Aquisição – A compra feita diretamente dos laboratórios segue  as diretrizes do Ministério da Saúde (MS). Para a aquisição dos medicamentos é aberto um processo de compra direta e, com isso, há a formalização de um contrato com o laboratório oficial, empenha-se o dinheiro e recebe-se o medicamento com a nota para pagamento. Os laboratórios em que foram comprados os novos medicamentos são o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) do Rio de Janeiro, organização que integra o complexo técnico-científico da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde (MS); a Fundação para Remédio Popular do Estado de São Paulo (FURP) e o Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (LAFEP).  

Laboratórios – No Brasil existem 21 Laboratórios Farmacêuticos Oficiais (LFO) ativos. Eles, que estão situados nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, compõem a Rede Brasileira de Produção Pública de Medicamentos (RBPPM). Os LFO produzem, juntos, cerca de 30% dos medicamentos utilizados no Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, com os acordos, o Ministério da Saúde passa a garantir a produção de medicamentos que antes eram comprados de empresas privadas, muitas delas estrangeiras, estimando uma grande economia nos gastos com a compra de medicamentos. Os laboratórios oficiais produzem medicamentos, soros e vacinas para atender às necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). 

Reforço –  No mês de maio, o Governo do Estado destinou R$ 52 milhões para a aquisição de 526 itens de medicamentos. A medida veio somar com o Plano Emergencial de Saúde, que tem o objetivo de zerar as filas de espera para exames médicos, consultas com especialistas e cirurgias eletivas. Os medicamentos estão sendo encaminhados, obedecendo a um cronograma estratégico de logística para cada local de destino. Os embarques para o interior foram feitos via fluvial, aéreo e rodoviário. Além dos hospitais, as unidades de pronto-socorro, receberão os itens, as coordenações de endemias, DST/AIDS, programa Saúde Mulher e Oncológicas, de todo o Amazonas.


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