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Chefe de comunicação da Polícia Civil do Amazonas ‘Walace Lima Peixoto’ é exonerado do cargo após denúncias de assédio

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O chefe de comunicação da Policia Civil do Amazonas, Walace Lima Peixoto, suspeito de assédio sexual e moral, abuso de poder e autoridade, foi exonerado do cargo, nesta terça-feira (15). A informação é do delegado geral, Francisco Sobrinho, que já convocou para a vaga o jornalista Antônio Lopes, que começará a atuar a partir desta quarta-feira (16).walace-peixoto-policia-civil-foto-reproducao-450x270

De acordo com o delegado geral, após a denúncia, a medida, no momento, teria que ser rápida e radical. “As minhas decisões são assim, radicais. Decidi rápido, independentemente do resultado das investigações, para que isso não venha atrapalhar os trabalhos da Polícia Civil”, comentou.

Sobrinho afirmou que espera mudanças relevantes na assessoria de comunicação do órgão. Para ele, o novo encarregado deve ter atitudes que melhorem o setor de comunicação da PC-AM, além de obedecer as ordens dadas.

Denúncia >>> Veja também :http://portalcm7.com.br/tv/subindo-e-descendo-do-salto-tv/assessor-de-imprensa-da-delegacia-geral-e-acusado-de-assedio-moral-assedio-sexual-abuso-de-poder-e-falsidade-ideologica/

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 A Corregedoria-Geral da Secretaria da Segurança Pública do Amazonas (Correg/SSP-AM) e a Delegacia Geral da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) abriram um inquérito para apurar as denúncias de assédio sexual e moral, abuso de poder e autoridade, feita por 14 funcionários que passaram pela assessoria do órgão.

As vítimas registraram um Boletim de Ocorrência (BO), no dia 3 deste mês, na Delegacia Especializada em Ordem Política e Social (Deops), que funciona nas dependências da delegacia-geral, denunciando o caso com relatos de frequentes casos de assédio moral, como gritos, ofensas, intimidação, além de ameaças de demissões, inclusive comunicando em redes sociais.

Consta ainda no BO, que Walace se passava por policial civil, usava arma de fogo, e agredia verbalmente familiares de presos, além de agressão física a presos em delegacias. Ainda segundo a denúncia, o chefe de comunicação da PC não possui registro de jornalista, mas usa um registro falso, o que caracteriza falsidade ideológica.


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