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Carmem Lúcia é prima do advogado de Eduardo Braga, se declara suspeita para julgar eleições no Amazonas

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Manaus- A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmem Lúcia, se declarou suspeita para julgar os recursos contra a liminar que suspende as eleições suplementares no Amazonas.

Carmem Lúcia alegou motivos de foro íntimo para não julgar a questão, já que é prima de terceiro grau do ex-presidente do STF Sepúlveda Pertence, um dos advogados de Eduardo Braga.

Com essa atitude da Ministra, a decisão caberia ao vice-presidente do STF, ministro Dias Tófoli. No entanto Tofoli está viajando para o exterior e com isso o agravo foi encaminhado ao decano da corte, ministro Celso de Melo, que pode decidir a qualquer momento. Se ele não acatar o recurso, uma decisão sobre o assunto só deverá ser tomada em agosto, quando os embargos ao ácordão da decisão do Tribunal Superior Eleitoral devem ser julgados pelo próprio TSE.

Caso ele se julgue impedido de decidir, os próximos da fila serão Marco Aurélio Mello e Gilmar Mendes – presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Como a matéria é de urgência e foi encaminhada ao plantão do órgão, a decisão deve sair mesmo durante o recesso do Tribunal. A Corte está de férias e só voltará do recesso no dia 2 de agosto.

 

 


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