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Arthur e Rotta dão início a recuperação do antigo ramal Ipiranga

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Há quase 30 anos morando na rua Marapatá, antigo ramal Ipiranga, o produtor rural Raimundo Nascimento Lima viu nesta terça-feira, 11/7, a chegada das máquinas e homens da Prefeitura. Aos 52 anos de idade, ele comemora o começo das obras de recapeamento no local, que vão beneficiar o escoamento da produção de hortaliças de quase cem agricultores.

“Aqui, quando chovia era muita lama, quando fazia sol era só poeira, o que tornava difícil o escoamento da nossa produção. Hoje é um dia de vitória, que vai trazer mais qualidade de vida e garantir a renda das nossas famílias”, disse Raimundo, que é o presidente da Associação dos Produtores Rurais do Novo Brasil, que hoje possui 42 plantações de alface do tipo hidropônica, entre outros alimentos orgânicos.

A ordem de serviço para o começo dos trabalhos no local foi dada pelo prefeito Arthur Virgílio Neto, que foi recebido com muito entusiasmo pelos moradores da área nesta manhã. Serão dois quilômetros de recapeamento, trabalhando a base para que o serviço dure bastante tempo. Pelo menos mil pessoas devem ser beneficiadas com a ação.

“Vimos aqui um verdadeiro mar verde. Um mar de hortaliças, todas com quase zero de agrotóxico. O nosso objetivo é facilitar a libertação econômica dos agricultores que aqui vivem”, destacou o prefeito, anunciando também a chegada da iluminação a LED na comunidade, que irá garantir também uma maior segurança aos moradores.

Segundo o vice-prefeito e secretário municipal de Infraestrutura, Marcos Rotta, essa era uma reivindicação antiga e, em conversa com a comunidade, ele garantiu a realização de outras melhorias, como a criação de uma nova rede de drenagem numa via transversal ao antigo ramal.

“Fizemos um levantamento das principais necessidades, no que diz respeito à infraestrutura dessa área, e ouvindo as pessoas surgem também outras demandas. Aos poucos, com muita responsabilidade, vamos cumprindo o nosso papel, que é o de melhorar a vida do povo manauara”, afirmou.

Ao todo, a rua Marapatá possui oito quilômetros de extensão, mas por conta do litígio judicial de uma propriedade privada com a União não é possível avançar com os serviços da Seminf em toda sua extensão.


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