Preso no Pará, fugitivo do Compaj suspeito de ser um dos maiores receptadores de carros roubados do norte do Brasil
Fugitivo apresentou documentos falsos para os agentes da Polícia Rodoviária Federal.
Homem dirigia um carro roubado pela BR-316, em Castanhal.
Ele fugiu no dia 1º de janeiro, quando houve o massacre de 56 presos.
Um dos fugitivos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, no primeiro dia de 2017 quando houve o massacre de 56 presos, foi preso esta semana na BR-316, em Castanhal, no nordeste do Pará. Ele estava dirigindo um carro roubado e apresentou documentos falsos quando foi abordado por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Segundo a PRF, a prisão aconteceu na quinta-feira (2). O foragido estava dirigindo o veículo e levava três pessoas como passageiros, sendo dois menores de idade.
Ao analisar os documentos de porte obrigatório, foi constatado pelos policiais que tanto a carteira de habilitação como o documento do carro possuíam indícios de adulteração. Foi então realizada análise dos elementos de identificação do veículo e também foi constatado que os mesmos tinham sido adulterados.
O condutor estava até então se apresentando com um nome falso, porém, através dos sistemas da PRF e documentos originais encontrados com os passageiros, foi possível verificar que se tratava de um fugitivo do complexo penitenciário Anisio Jobim, em Manaus, no Estado do Amazonas.
Ainda de acordo com a PRF, ele tem várias passagens pela polícia e havia fugido dia 1º de janeiro de 2017, momento em que ocorreu a rebelião que ocasionou o massacre de 56 presos.
Ele informou que pagou R$ 2 mil pelos documentos falsos e R$ 20 mil pelo carro roubado. Além de voltar ao presídio, o fugitivo ainda foi enquadrado em uso de documento falso, falsidade ideológica e receptação.
