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Wal-Mart faz parceria com Uber e Lyft para entregas de produtos

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BENTONVILLE, Estados Unidos – O Walmart vai formar uma parceria com os aplicativos de transporte Uber e Lyft para testar um serviço de entrega de alimentos comprados on-line, enquanto o gigante do varejo busca formas de acelerar a entrega para competir melhor com rivais como a Amazon. Os testes devem começar dentro de duas semanas em Denver e Phoenix, informou o diretor operacional de e-commerce da companhia, Michael Bender, em comunicado.

A unidade de armazém da Wal-Mart, Sam’s Club, iniciou um projeto piloto em março com a start-up Deliv para enviar comprar a clientes empresariais em Miami. Na quinta-feira, a companhia anunciou o plano de recorrer à drones para verificar estoques, que deve entrar em prática em até nove meses.

Encurtar o tempo de entregas é visto como uma forma atrair clientes que não têm carros e para quem o ato de fazer compras é normalmente limitado ao que conseguem carregar para casa. A Amazon já opera o serviço “Prime Fresh”, que entrega os produtos no mesmo dia.

Para o novo serviço, a rede Wal-Mart afirmou que cobrará a taxa entre US$ 7 e US$ 10 e alertará os clientes quando os pedidos estiverem sendo enviados.

Para o Wal-Mart, o investimento nos últimos dois anos na infraestrutura de compras on-line foi de US$ 2,7 bilhões, impulsionando salários — que subiram para US$ 10 por hora em fevereiro — e treinamento de funcionários. A companhia já está em processo de expansão as opções de encomenda on-line, oferecendo entregas dentro de dois dias pela taxa anual mínima de US$ 49.

O maior uso de tecnologia foi tema do encontro anual da empresa nesta sexta-feira, com o diretor executivo, Doug McMillon, apontando para avanços no gasto com e-commerce e vendas.

— Nosso investimento em educação e treinamento, estrutura de loja, salários, horas e tecnologia de vendas são para apoiá-los e capacitá-los a servir nossos clientes e associados — disse.

“Vamos começar pequeno e deixar nossos clientes nos guiarem, mas testar novas coisas nos permite avaliar melhor as várias maneiras de servir nossos clientes como, quando e onde eles precisam de nós”, disse Bender.

Vendas on-line de supermercado movimentam US$ 10,9 bilhões nos Estados Unidos por ano, e o mercado espera crescer 9,6% anualmente até 2019, segundo relatório de dezembro da empresa de pesquisa de mercado Ibis World de acordo com a Reuters.


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